domingo, 23 de fevereiro de 2014

NUNCA AOS DOMINGOS


A luz se foi mais uma vez, fato rotineiro aqui em Itaparica. Geralmente, apenas por alguns minutos, mas normalmente quando estou no meio de algo extremamente importante.
Penso então neste instante que a importância deva ser absolutamente fruto do não querer deixar algo sem terminar ou apenas aquela aporrinhação que nos habituamos em sentir quando somos interrompidos de alguma forma.
Sei lá... O fato é que fui interrompida e me sinto totalmente idiota, aqui sentada, esperando a luz voltar e tentando passar o tempo, analisando meus sentimentos em relação às minhas reações frente a impossibilidade de  dar continuidade ao que estava fazendo, que, pensando melhor, nem era assim tão importante.
Que coisa, hein?
Será que o fato de ser domingo, sem qualquer compromisso, na realidade   me entedia?
 Então, busco chifre em cabeça de cavalo, relevando um fato simples de falta de luz, quando lá fora o sol brilha e sua luminosidade clareia cada cômodo de minha casa.
Será que estou fugindo da constatação que, o que gosto de verdade é de estar na rotina da segunda ao sábado?
Já que converso comigo e ninguém escuta, posso admitir que jamais gostasse do domingo, justo talvez por não tiver nada definido para fazer, além da obrigação de nada fazer.
Sempre questionei ter que seguir este padrão chato de descanso onduzido, quando o meu descanso quem determina é a minha mente.
É ela quem decide quando preciso parar, e isto pode ocorrer nas terças e sextas, ou em um dia qualquer.
Pois bem, desteto os domingos das macarronadas e dos frangos assados, das praias lotadas e da preguiça induzida.
Para você que me lê neste do instante, a minha solidariedade para que você como eu, busque o que fazer, mesmo que seja não fazer nada, neste dia que apesar de domingo é  maravilho.
Bem... “A Luz Chegou!!! “
Finalmente posso tomar banho, mas antes vou postar estas baboseiras que acabo de escrever.


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