Não importa
em qual das duas janelas eu dirija os meus olhos para fora, lá está ela:
esplendorosamente rosa, solitariamente esguia a sustentar suas inúmeras pétalas
em um aparente frágil caule, e nem mesmo o balançar constante dos ventos vindos
do mar a faz tombar ou é capaz de abalar sua grandeza.
Ela
desabrochou agora a pouco ou talvez pela madrugada, não sei bem, pois tudo que
sei é que sua majestosa imagem é a primeira que enxergo, neste abrir de janela,
no bom dia de meu cotidiano.
Mas se os
ventos a balançam, certamente também trazem até onde estou seu perfume que me
envolve, fazendo minha mente rodopiar e meus olhos sempre atentos acompanham o
bailado que se produz, sendo naturalmente adicionado ao processo, os sons dos pássaros,
os cicios das folhas das árvores e mais ao fundo o farfalhar dos coqueiros,
sendo interrompidos neste momento, pelos latidos de meus fiéis cães, cansados
que estão de esperar pelo abrir da porta, afinal, também eles, querem me saudar.
Que
recepção!!!!
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