Oh! Meu Deus, como são difíceis os
caminhos que se tem que percorrer na busca incessante do equilíbrio
existencial.
Como é difícil o enfrentamento
contínuo com o despreparo que existe em cada um de nós.
Como é muitas vezes dilacerante o
aprendizado do óbvio que na realidade compõe a bendita lógica de existir.
Como é absurdamente gratificante o
encontro com cada instante de conscientização que, como brinde pela
persistência, nos oferece um adicional de forças, com a estrutura completa de
dignidade que se infiltra em todo o
nosso ser, dirimindo dúvidas, levando-nos à luz de mais um entendimento.
Ah! Mas como é longa a restauração
de um núcleo deformado. É preciso
tenacidade de propósitos, que por si só garante a eficácia da vigilância amiga
e protetora.
Ideal seria se fossemos devidamente
formados através da cronologia de nossas etapas, porque, afinal, ao longo de uma
existência, vivenciamos exatamente os
frutos de nossas escolhas e decisões que em sua maioria, são decididas as
cegas.
Mas como podemos fazê-las com
coerência e sabedoria se não dispomos dos subsídios necessários para formata-las
com a mínima possibilidade de êxito?
E aí, erramos e erramos, insistimos
e aprendemos, infelizmente nem sempre, e a somatória de erros e enganos, muitas
vezes cria um verdadeiro caos, impossível de ser revertido.
Outras vezes, acertamos em
determinado aspecto e nos confundimos atrozmente em outros, e a partir desta
permanente insegurança, vamos permitindo
acúmulo de ansiedades, geradas pelas incertezas e frustações, dando-nos
um permanente vazio, que rouba o brilho de nossos olhos, a franqueza de nossos
sorrisos, a grandeza de nossa espontaneidade.
Viver, como meta única, saltando
obstáculos, contornando caminhos e através deles abrindo espaço para a
saborização do entendimento da vida, que de tão simples torna-se banal aos
olhos do descuidado, do pouco atento ou do desajustado.
Escrito em parceria com a energia de Carlos Gabriel Arruda Carlos
Gabriel Arruda
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