Nota da autora. Edição em andamento – disponível em janeiro
de 2012.
Têm sido
tão rápidas as transformações pelas quais as sociedades vêm convivendo neste
último século que sequer oferecem tempo hábil às criaturas humanas quanto às
suas devidas assimilações, criando, desta forma, um mar de distorções que se
acentuam neste ou naquele aspecto social, mas que se faz notar em todo o
contexto onde precise viver e conviver, não só com ela mesma como com os
demais.
Tratamos
anteriormente à respeito das ações e reações, pontuamos este ou aquele conceito
que foi alterado ou totalmente transformado, alguns infalivelmente soterrados,
observamos suas prováveis causas e evidenciamos as explícitas .
Recordamos
posturas antigas, observamos posturas atuais e teorizamos sobre posturas que se
devam desenvolver com o intuito estimulante de acompanhamento evolutivo
científico e tecnológico de aspecto menos agressivo, alienante ou banalizado,
com o objetivo único de valorização da criatura humana no seu contexto de ser
existente e prioritária a si mesma em uma busca de real e produtiva
representatividade junto a toda uma existência terrena e cósmica.
Em
estudos anteriores, buscamos realçar a necessidade do reconhecimento das
vibrações de energias que as criaturas, sejam humanas ou não, emitem através de
todo o manancial que reservam em si mesmas e que são determinantes quanto ao
nível de complexidade que haverá nas
relações de convivência interpessoal e sistêmica.
Abordamos
pontuais patologias que são originárias dos desvios comportamentais e que
passam a gerar outras através de somatizações contumazes que são mantidas por
um emocional em dicotomia com um contexto físico e neurológico absolutamente perfeito
e capaz de se auto-sustentar e se auto-imunizar, assim como gerar emoções
naturalistas na exatidão de uma consciência plena existencialista, onde
certamente o sistema afetivo familiar, aliado a um sistema educacional
estimulante potencializa a criatura
quanto ao reconhecimento e absorção tão
somente dos nutrientes que lhe é afim, evitando através de imediato
reconhecimento com total clarividência, tudo quanto lhe indique inadequação, em
uma sistemática tão natural quanto, por exemplo, o ato contínuo de inspirar e
expirar.
Frente a
uma realidade onde a família novamente altera suas formas de relacionamento
interno e a escola ainda não colocou o pêndulo no centro equilibratório de como
se relacionar, assim como aplicar as mesmas disciplinas de formas adequadas à
velocidade e instantaneidade que são realidades indiscutíveis, fica restando, à
nosso ver, a única alternativa em arregaçar-se as mangas em atitudes
pioneiramente conscientes, buscando os meios de fazer da escola o núcleo
agregador, esclarecedor e incentivador de tudo quanto já exisgty4e e certamente
estará existindo em velocidade instantânea por todo o tempo, evitando, assim,
maior dispersão da criatura consigo mesma, maior incompatibilidade dela com os
demais, maior devastação do meio ambiente que a mantem.
Se a
criança e o adolescente encontrar na escola um espaço de absoluta segurança,
onde posse se sentir entendido em suas dúvidas, reconhecido nas suas
potencialidades, descoberto na sua infinita capacidade criativa e devidamente
amparado no seu direito em ser o que é e estimulado a não temer ir mais além
neste conhecimento, tão somente com a finalidade em extrair de sua existência o
máximo de prazer, certamente aprenderá como os demais animais a dispensar toda
e qualquer vibração que não lhe seja afim, priorizando as suas reais
necessidades, resguardando sua morada física, preservando o manancial
energético de seus sentidos, geradores contínuos de suas emoções e
determinantes de suas ações e reações pessoais, assim como indutores das ações
que são frutos das reações dos demais.
Na escola, o jovem, seu mestre e os demais profissionais
envolvidos no processo educativo, devem se sentir livres, protegidos e
amparados, pois além dos portões da entrada e da saída, haverá um espaço de
convivência harmoniosa por ser respeitosa, amorosa por não ser invasiva e
verdadeiramente globalizada por ser agregativa.
Não haverá qualquer maior dificuldade de aplicabilidade
deste método se As seleções iniciais forem feitas com o critério de somente
admitir-se criaturas que estejam dispostas a um recomeço de aprendizado
vivencial onde despir-se ao preço que for estipulado, seja sempre infinitamente
pequeno se comparado ao bem estar que tais atitudes gerarão em si mesma, assim
como também da extensão que produzirá nos núcleos que suas afinidades
determinarem como ideais de atuação pessoal.
Utopia?
Provavelmente para muitos.
Idealismo?
Certamente para alguns.
Um caminho alternativo?
Indiscutivelmente a poucos.
Em parceria com:
Carlos Ramiro de Albuquerque.
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