Semana passada, fui convidada a participar da segunda reunião, na Biblioteca Pública de Itaparica, para tratar de assuntos relacionados aos problemas que mais afligem e atrasam o desenvolvimento turístico da Ilha de Itaparica, dentro de uma programação de formação de um cluster de empresários, políticos e membros da sociedade como um todo.
Infelizmente, não compareci na primeira, por motivos pessoais, apesar de ter sido devidamente convidada, o que lamentei, pois se tivesse estado presente, certamente, teria esclarecido melhor os objetivos para a próxima reunião.
E aí, como sou uma chata que gosta de entender os objetivos de qualquer ação, principalmente se ela é de cunho social, permaneci como observadora no primeiro terço do colóquio de 20 pessoas, em sua maioria ausente da primeira reunião, alguns integrantes não moradores e tão pouco veranistas e, portanto, apenas conhecedores de parte de nossas mazelas, graças aos órgãos de comunicação de Salvador.
Em dado momento, conscientizei-me de que estávamos ali para tratar do assunto referente à segurança pública, que havia sido eleita na reunião anterior como a maior chaga a afastar turistas, veranistas e aterrorizar moradores.
Este foi o meu entendimento, mas infelizmente outras 19 pessoas entenderam outros dezenoves objetivos e, de repente, graças ao bom Deus que manteve de boca fechada pelo menos uns 10, o samba do crioulo doido começou a ecoar e ninguém mais entendia que negócio era aquele onde de tudo saiu, até mesmo história de um cavaleiro mascarado que, segundo a narradora, vinha roubando à luz do dia e aterrorizando desde a semana anterior os banhistas das praias da Barra do Gil, Conceição, Coroa e adjacências, se não me falha a memória.
QUE COISA HEIM!
Enfim, de concreto só restou mesmo a marcação da próxima reunião que acontecerá, em princípio, no Club Med, em tal dia, às tantas horas, sem que os diretores do referido Hotel tenham sido comunicados com a devida antecedência ou até mesmo concordado.
Será que isto está acontecendo de verdade... (pensei incrédula).
Se eu fosse como jornalista, registar os desvios de objetividades, certamente teria muitas laudas a redigir, mas aí, de crônica do cotidiano, eu fatalmente cairia na comédia da vida social, o que não vem ao caso, ficando através desta apenas o registro do meu repúdio por toda e qualquer reunião sem planejamento, objetividade e consciência cidadã, onde as pessoas são convidadas indiscriminadamente e a elas não é oferecido sequer um rumo ou uma centelha do que se deseja repassar ou discutir.E aí, alguns podem até me considerar cri cri, mas em se tratando de assuntos que envolvem a comunidade, sou chata mesmo e não admito frescuras, perdas de tempo e analogias primárias e abusivas às verdadeiras necessidades que flagelam sem qualquer piedade a minha ou outra qualquer cidade.
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terça-feira, 1 de março de 2011
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Oi Regina! Quanto tempo, não tenho entrado muito, aliás quase nada nos blogs, ou mesmo no meu. Isto não quer dizer que não me lembre de você sempre com muito carinho e com saudades.
ResponderExcluirNa sua ilha pelo jeito rola uma lenda de cavaleiro que anda assusta a população...o imaginário popular é poderoso mesmo.
Beijos