Analisando o texto que me foi apresentado, registro a certeza de que Filosofia, independentemente de poder ser considerada uma ciência ou não, é um manancial inesgotável de possibilidades criativas, investigativas, esclarecedoras, pois apresenta visões inovadoras assim como apresenta argumentos esclarecedores concordantes ou não sobre qualquer questão, fundamentos em profundos estudos analíticos comprovados através de uma lógica argumentativa.
Se pensarmos que a ciência de uma área de estudos por si só é um conjunto de regras estabelecidas sem correlação com as demais, somos obrigados a discordar na medida em que torna-se impossível a dissociação do inconsciente do consciente, associado aos costumes culturais e hábitos vivenciais, na concepção de qualquer formatação seja ideológica, seja racionalmente exata dentro de uma linha de raciocínio.
Pondero, portanto, que para se exercer o privilégio do uso contínuo e lógico do pensamento e raciocínio criativo, torna-se necessário o uso da curiosidade investigativa como mola propulsora da criatividade, estimuladora do saber com entendimento compreensivo.
Havendo então o pensamento focado em uma questão específica assim como, um raciocínio questionador, formar-se-á uma união indissolúvel, fazendo surgir linhas opcionais de entendimentos amplos e irrestritos, pois para serem fundamentados com propriedades lógicas, precisarão estar atrelados a uma visão periférica dos conteúdos existenciais de qualquer natureza, pois não há, a meu ver, unilateriedade em se tratando de existência, permanecendo tudo como parte de um todo a ser entendido e a busca destes entendimentos compreensivos, dá-se então a designação de estudos filosóficos ou ciência da filosofia.
Particularmente, ao decidir adentrar no mundo acadêmico Filosófico, desejei conhecer todos os existentes raciocínios dos grandes mestres se deles puder extrair meus próprios entendimentos, contestando-os ou concordando com seus fundamentos, mas acima de tudo nutrindo meus pensamentos investigativos nas águas já seguramente analisadas de seus pensamentos conclusivos e esclarecedores.
Em se tratando da questão da associação ou não da religião e da filosofia, entendo que uma está atrelada a outra, até o limite da formação dogmática e do despertamento do envolvimento emocional coletivo, ficando então a filosofia como instrumento ideológico que se confunde aos sentimentos que são produzidos, levando a crer-se, se descuidado ficarmos que no ato religioso postural e emocional reside a compreensão daqueles que a seguem ou praticam.
Daí, uma aparente rejeição da filosofia e de seus estudiosos e praticantes intelectuais quanto a prática filosófica aplicativa, já que não reside naqueles que a criam ou praticam, o interesse maior e portanto essencial em verdadeiramente entender as causas e os efeitos produzidas pela mesmas, a não ser de forma egoística e individual de obtenção de recursos paliativos a condução de suas vivencias existenciais.
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