sábado, 29 de agosto de 2009

APENAS, UM BOM DIA...

foto: lh4.ggpht.com

Circulo pelas ruas de Itaparica, como se estivesse em alamedas de meu próprio quintal, onde tudo me é absolutamente familiar, proporcionando-me uma segurança em forma de paz.

Sinto em todos os rostos cordialidade, e isto não é comum.

Penso , então, no quanto somos responsáveis por nossas posturas e no quanto, estas, são condutoras de mensagens harmoniosas que retornam em manifestações do alheio em nossos cotidianos. Exercitar a cada instante um dar e receber com mais suavidade é antes de tudo um ato de amor a nós mesmos, que transforma o esclusivismo em sentimento bendito, pois cuidando permanentemente de nós mesmos, egoisticamente não abrindo mão de um constante bem estar em qualquer atividade em que nos encontremos, é estar também a cada instante preservando o tudo do todo no qual nos encontramos inseridos.

E nesta prá lá de prazerosa rotina, podemos então circular em qualquer esfera, encontrando de forma totalmente natural a cortesia, mesmo daqueles com os quais discordamos neste ou naquele aspecto.


Simples, diriamos à primeira vista, mas não o é, na medida em que não somos educados para polir os caminhos que faremos em nossas vivências, e aí, tudo em relação a cuidados especiais, direcionados a um equilíbrio nas convivências que não estejam atrelados a rituais normativos de polimento social se perdem pela falta de parâmetros e mesmo hábitos de aprendizado.

Consequentemente, aprendemos infinitas posturas físicas e emocionais, sem, no entanto, sermos sequer orientados quanto ao respeito que prioritariamente deveria ser a nós mesmos, não permitindo qualquer tipo de invasão danosa.

Entretanto, também não nos ensinam como norma de conduta a cuidar das vibrações que emanamos, já que somos energias vibrantes, circulantes e por todo o tempo interagindo, até mesmo quando não estamos conscientes desta ou daquela expressabilidade vivencial, como, por exemplo, circulando, como fazemos em nossas diversificadas atividades, onde necessariamente não temos ligações com os demais, além do fato comum de morarmos na mesma cidade.

Aí, um prosáico bom dia, um me desculpe ou por favor, operam milagres que fazem de um cotidiano um singrar suave, transformando fardos de lutas de sobrevivência, neste ou naquele aspecto em leves bagagens de vida e liberdade, amor e consciência de nossa existência e das demais, que, afinal, partilham conosco o fabuloso prazer que pode ser estar vivendo.

Por falar nisso, já são 7 horas desta manhã , deste sábado ensolarado e eu desejo a todos: UM BOM DIA!!!!!!!

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