sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Reconhecendo o medo...



A criatura humana é uma máquina perfeita, uma ciência exata, onde não residem erros de cálculos, tão somente responde aos estímulos que reserva em si, extraidos do tudo no qual se encontra inserida.

Assim, combater o medo é questão prioritária, já que esta emoção direciona de forma cruel a criatura a confundir-se nas informações recebidas, transformando-as em nutrientes inadequados no instante em que são absorvidos e, desse modo, estimulando por todo o tempo a formação de chagas emocionais, já que o recebido, armazenado e distribuído não condiz com as necessidades "daquela" criatura, levando-a, então, a enxergar, sentir e doar o que não lhe pertence, deixando-a sempre com uma sensação de vazio, tristeza e, principalmente, impotência.

Nada, absolutamente nada, é capaz de preencher este vazio. Em casos extremos, a depressão gerada pela ansiedade oriunda do medo, é capaz de levar a óbito ou a formação de sérias patologias emocionais, como : a esquizofrenia social, a síndrome do pânico , ao transtorno bipolar , a obsessão compulsiva, assim como a uma infinidade de outras patologias emocionais e físicas, já que o sistema imunológico torna-se bastante frágil.

Esse processo destruidor, oferecido pelo medo, é como um assassinato silencioso, onde não se vê violência explicita, tão somente suas consequências, através de uma criatura com sua perfeita natureza chorando profundamente infeliz ou irremediavelmente destruida.

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