É... Fazer política
realmente não é para qualquer um e, quando faço esta afirmação, não determino
classe social ou poder financeiro/econômico e muito menos na descendência de
poderosos, refiro-me à capacidade de convencimento que vai também muito além do
poder do carisma discursivo.
Daí,
encontrar-se pessoas destituídas da maioria dos recursos necessários a um cargo
público e que não só chegam lá, como se mantém como múmias em seus sarcófagos eleitorais.
Esse entendimento
levou-me a compreender esse aparente enigma, mas de simples explicação, se nos
atermos às culturas locais, seus anseios populares e suas necessidades
emocionais que, não necessariamente, atendem as da sobrevivência.
Parece ilógico, mas
absolutamente comprovável através dos infinitos locais deste mundo de meu Deus,
onde milhares carecem da mais básica necessidade em favor de alguns poucos que
exibem faustos de grandezas.
Pelas nossas bandas, o
mesmo acontece, todavia, só existe um fator que para a grande parte do povo é
imperdoável, que é a falsa humildade, travestida de luxo e riqueza. Afinal, o
povo nada tem contra as contas bancárias de seus candidatos, mas com certeza
são contra toda forma de exibicionismo das mesmas.
Portanto, senhores candidatos,
se atentem, pois o povo está de olho seja nas ruas ou nas redes sociais e
apesar de na forma pública e politicamente correta apoiar tudo que lhe afronta,
no bendito reduto da privacidade do voto elege tão somente aquele que menos lhe
agrediu com posturas, comportamentos e palavras, mesmo que nada lhe tenha previamente
beneficiado.
Nos meus escritos, e até
mesmo em conversas, tive a oportunidade de levar este meu entendimento a alguns
que, infelizmente, não consideraram.
No caso da reeleição ou
indicação política, a mecânica é a mesma. Daí, surpreendentes vitórias e
eleições acirradíssimas, onde o improvável muitas vezes leva vantagem.
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