O tempo passa
sem que nos apercebamos e, como se fosse de repente, fevereiro de 2019 chegou
sem pedir licença, apenas se apresentando diversificado à moda sofrida das
regiões deste planeta ferido, machucado, cansado de pedir socorro e não ser
ouvido.
Enquanto
isso, também cada qual a seu modo, busca seu próprio modelo de Deus, numa
tentativa insana de suborna-lo com prendas e oferendas, para que sua ira se
restrinja às paredes dos templos, atrasando deliberadamente sua inevitável e
definitiva explosão de dor.
Insana é
esta humanidade que, na incoerência de suas posturas, aprisiona em suas mentes
uma apenas ficção e massacra abusadamente o verdadeiro Deus que, incansável, se
transveste de infinitas formas, aromas e sabores esperando que, em algum
momento, a razão o faça ser enxergado, sentido , amado e preservado,
estabelecendo o equilíbrio entre o homem e o seu universo, abrindo espaço para
o amor à vida.
Mas os
gritos de Deus não são ouvidos e, de tragédia em tragédia, seguimos firme
rogando misericórdia ao nosso Deus, sem percebermos que, insistentes, destruímos
inconsequentemente o bendito.
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