quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

LÓGICAS TROCADAS


Às vezes penso e até verbalizo que verdadeiramente não sou deste mundo e estou aqui por acaso ou por descuido dos espermatozoides de meu pai.
Ouço e leio argumentos claros em suas absolutas inverdades ou distorções e não entendo como as pessoas, os políticos e as mídias insistem na perda de tempo com discussões, cuja lógica do interesse público deveria ser o cerne da questão. 
Mas aí também penso que na realidade o que menos interessa é o bem comum, a não ser como retórica de todos os níveis e interesses.
Cada qual, enxerga e processa de acordo com os suas visões de carências pessoais, formando bolsões públicos ou privados que passam a congregar as mesmas ideias, sem se aterem ao ponto básico e, geralmente, fundamental, principalmente as chamadas oposições que fazem teatro, vestem-se de personagens salvadores e perdem o rumo de qualquer proposição contrária e séria, pois tudo a que se restringem é à ideia fixa de ser contra, afinal, querem estar ou voltar ao poder, e aí, o vale tudo passa a ser o foco de suas análises lógicas.
Observem: se mil especialistas nacionais e internacionais garantem que o nosso sistema previdenciário está falido, e o exemplo inconteste são as quebradeiras estaduais e o déficit monstruoso das dívidas públicas, como admitir que a PEC propondo a restruturação da mesma não passe na Câmara e no Senado ou que demore mais que o estritamente necessário para ser analisada e aprovada?
Aonde pode caber qualquer argumento de indução ao povo de que são medidas contra o bem-estar de cada trabalhador?
Esse é só um exemplo que me tonteia a mente em meio a um turbilhão de falácias argumentativas, que confundem e fazem ainda mais despreparado o povo brasileiro.
A tão necessária reforma da Previdência não pode ser pensada para agradar políticos, partidos ou a mim em particular, caso contrário, muito em breve, nem os privilegiados marajás ou os Zés Manés receberão absolutamente nada.
Simples assim.

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