terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

EU ENCONTREI ...


Sozinha nesta tarde encalorada de fevereiro, onde para a maioria as férias de verão chegaram ao fim, cá estou neste lugar paradisíaco, cujas férias são intermináveis entre o sol e o sol de dias tranquilos onde a paz fez a sua morada.
Penso, vivo e escrevo sobre a paz com a naturalidade de quem a conhece intimamente, até porque, por anos a busquei com afinco, já que era  um desejo ardente, aparentemente fora do meu alcance, quase uma utopia.
O acaso guiou os meus passos e o meu reconhecimento imediato, fez-me ficar, armar barraca e pisar por longos anos nas areias fofas e úmidas da praia, expurgando os entulhos emocionais que me acompanhavam..
E aí, em muitas ocasiões, o alívio era tão grande que precipitada, eu pensava que já havia despido todas as armaduras enferrujadas de um sistema bruto e devastador e quando, eu menos esperava, velhas e carcomidas forrações de dores e decepções se mostravam, levando-me a pensar em muitas ocasiões que todo o tempo do mundo, ainda seria pouco para limpar-me da nódoa do sistema vivenciado.
O tempo passou e meio sem mesmo me perceber de quando, senti a bendita paz ir tomando conta de meus instantes, clareando minhas ideias e meus ideais, selecionando desejos das necessidades, enxergando mais beleza em tudo e em todos, numa sequência de suavidades, onde sabores e aromas se destacam como prêmios maiores só comparados ao prazer de me sentir existindo, tão somente como Regina.
Louvado seja o universo em toda a sua potencialidade, abrindo portas com as chaves das intenções, vibrações poderosas que abrem caminhos, ampliando horizontes, onde tudo é possível com o impulso das sempre possíveis vontades pessoais.
Bela Itaparica, celeiro farto de minha paz.

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