Quem foi que
disse que mulher executiva, seja lá em qual profissão for, não pode também ser
mãe, dona de casa, adorar cozinhar e ser ainda uma mulher cheirosa, boa de cama
e feliz?
Por que
temos que escolher ser isto ou aquilo quando podemos ser tudo, pois temos
natureza para tal, sem precisarmos nos lamuriar pelas jornadas duplas, triplas,
sendo simplesmente as protagonistas de nossa história de apenas mulher.
Incoerência
geral é querer se casar, ter filhos, manter uma profissão promissora e ainda ficar
lamentando as duras jornadas, se é previsível e sem qualquer surpresa as
inerências que advém de tantos desejos e consequentes realizações.
Falo por
experiência própria, pois trabalhei a vida inteira, eduquei dois filhos, cozinhei
os mais saborosos quitutes, lavei pilhas imensas de fraldas de pano, quando o
dinheiro era escasso, amei maravilhosamente bem.
Parece que é
vergonhoso se mostrar feliz, fazendo tarefas comuns e corriqueiras, aliadas às
profissões de destaque, numa cafonice triste e deformante, pois erradica o
carinho e a imensa carga amorosamente emocional que, geralmente, nós lindas
mulheres somos capazes de imprimir às nossas tarefas, sejam elas quais forem.
Agora, que é
estafante e que muitas são as vezes que desejamos simplesmente desaparecer para
apenas descansar, também não nego, mas, quando enxergamos um sorriso
translúcido de um filho ou apreciamos nossa família comendo uma refeição que
fizemos com apuro, tudo volta ao normal, tudo passa a valer a pena e a vida se
renova, ficando o tudo mais como baboseiras feministas, de quem pouco entende
de amor.
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