Mais do que
as definições acadêmicas que conceituam a expressão “cidadania”, é preciso não
esquecer da ética que garante a soberania do ato cidadão, dando a ele
legitimidade.
Um fake ou
qualquer outra camuflagem de identificação, desqualifica toda e qualquer
suposta intenção de bem cidadão, pois fere o princípio básico da obrigação
direta e inquestionável de responder por seus atos, apesar de estar exercendo o
seu direito inalienável de ser e fazer o que bem entende.
Portanto,
moral, ético e legal a cidadania nas sombras não merece qualquer maior
consideração, tornando-se tão somente, mais um ato informativo sem assinatura,
sempre merecedor de possíveis questionamentos.
Exercer a
cidadania é muito mais que denunciar de forma vazia e sem maiores informações,
trazendo suspeição a este ou aquele ato público, tornando-se necessários
complementos informativos que corroborem para uma maior comprovação do ato de
improbidade administrativa, ajudando assim a um esclarecimento mais adequado ao
entendimento dos demais.
Afinal, nem
tudo o que aparenta, realmente é. Daí minha insistência quanto a formação de
uma comissão de cidadãos descompromissados com as vias partidárias, além da
disponibilidade de tempo e competência avaliativa dos meandros da governança
pública, para que possam estimular os vereadores a exercerem suas mais básicas
atribuições.
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