Rapaz, vai
entender o povo...
Nas gestões
passadas, os gestores distribuíam peixes, leite de coco e o escambal, e ainda
assim, ouvia-se:
- Não faz
mais que a obrigação.
- Só
ganharam os parentes dos funcionários e os escolhidos.
E o blá blá blá
seguia o antes, o durante e o depois.
Agora a
gestora substituiu o peixe pelo Ovo da Páscoa e o povo está que reclama, “cadê o peixe? ”.
Afinal, se
correr o bicho pega, mas se ficar o bicho come, não tendo como fugir da miscelânea
democrática que se instalou nas avaliações dos cidadãos.
Como trabalhar
com um povo sem cidadania?
Esta sempre
foi a questão.
E na dúvida
cruel, refugia-se o gestor no acolhimento seguro das suas também confusas visões
pessoais em relação ao bem público, amparando-se nos elogios e se fazendo
acreditar que está certíssimo.
E para quem
tudo observa sem poder algum, resta algumas incertezas, repletas de perguntas.
- Como dar
apoio a um gestor sem o lastro da idolatria sem noção?
Este com
certeza será o grande desafio das lideranças políticas que se propuserem a
mudar os rumos deste país.
- Como
identificar o “reconhecimento” de uma devoção interesseira e bajuladora, da
agressão e do repúdio também pela interesseira individualidade, provavelmente
deverão ser os maiores desafios dos professores e mestres na construção crítica
das mentes futuras.
Enquanto a
educação não for o pão sagrado das transformações, com peixe ou sem peixe,
seremos um povo manipulado por quem tem a vara, a isca e o mar para pescar.
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