Há uma
imensidão de emoções jorrando de mim,
como cascatas
volumosas que já não se esborracham no solo,
salpicando e ferindo com força ao logo do
caminho.
Fui
aprendendo a contê-las sem, no entanto, represa-las.
Deixo-as
deslizarem por todo o meu ser até atingirem seus objetivos
sem ferir-me
e sem fazer doer as encostas que me acolhem.
Nem quente,
nem fria, apenas natural e ao chegar ao regaço que se formou a meus pés
deito-me com firmeza, sem machucar as águas que me aguardam, assustar as vidas
que lá já residem, sem agredir todo o amparo que se formou ao meu redor.
Fui rego e
até rio, agora sou cascata de amor...
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