terça-feira, 26 de abril de 2011

APENAS SÓ

Sozinha neste brejo de mundo, constato que nada sei, percebo que nada quero, sinto que tudo posso.

Olho pela janela e nada vejo que me empolgue.

Não tenho cá minha varanda, meu verde, meus cachorros.

Não sinto as flores e tão pouco, os tantos frutos.

Não ouço o mar, nem a vitrola do vizinho.

Mas posso ver o céu, meu consolo, meu abrigo.

E dentre o pouco aparente que me sobra,

Existe a vida que teimosa me inspira,

A seguir em frente, rumo ao infinito que me aguarda.

Impassível, mas ainda assim solidário,

Nesta jornada de vida e liberdade.

--

2 comentários:

  1. Mãe,

    Me parece contraditório, sentir tudo que gosta e achar que não os tem... perceber tudo isso é um estado de espírito...

    Bjs,

    Luiz

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  2. Já está de madrugada, parece q sua conexão caiu..resolvi visitar seu blog pra saber como estava se sentindo hj. Lamento muitas vezes nao estar perto nestes momentos de profunda solidão.

    Te amo. Boa noite e bom dia ( já se passou da 1/2 noite)

    Bjs,

    Filha

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