Às vezes
como agora, fico pensando no porquê que mesmo durante onze anos, publicando
mensalmente o Jornal Variedades na Ilha e depois mais cinco anos à frente da
Rádio Tupinambá, jamais fui abordada por supostos oportunistas, através da
internet ou mesmo nos meus ambientes pessoais ou profissionais, solicitando
publicações que pudessem de alguma forma denegrir com outras pessoas ou
simplesmente se passarem por mim ou nós, nas redes sociais nas quais sempre
participamos ativamente.
Diariamente
ao longo destes anos, fomos agraciados com o carinho das pessoas tanto de
Itaparica quanto de Vera Cruz, assim como, deles recebemos informações,
denúncias, agradecimentos, enfim, tudo quanto um meio de comunicação precisa
estar preparado para receber e transmitir.
Por que
será?
Credibilidade
adquirida?
Postura
Profissional?
Comprovação
dos fatos apresentados, não dando margens a polêmicas absolutamente
desnecessárias e que só beneficiam o meio de comunicação, oferecendo a ele uma
luz artificial, pois é destituído em seu conteúdo da estrutura ética do
profissionalismo sério e voltado verdadeiramente a informação segura de seus
fatos?
Ou será
porque nos momentos devidos, ouve sempre também a devida retratação, sem
discussões, valorizando assim a isenção de qualquer atitude que fugisse a ética
profissional?
Provavelmente,
o conjunto de itens fundamentais, que são adquiridos através dos conhecimentos
inerentes ao ato do comunicador que armazena as experiências desde o tempo do
aprendizado básico, adquirido através da educação doméstica, hoje bastante
esquecida, da faculdade bem aproveitada e de anos seguidos e ininterruptos de
colóquios respeitosos com o leitor ou ouvinte.
A forma de
comunicação vem evoluindo ao longo das décadas, mas a partir do advento da
internet e das redes sociais, ela se popularizou e isto foi simplesmente,
maravilhoso.
Todavia, a
globalização também trouxe consigo uma liberação natural de cada pessoa,
permitindo que ela se veja e se sinta um pouco capaz de exercer a profissão de
detetive, juiz, jornalista etc., trazendo para si próprio a convicção de sua
própria forma de enxergar os fatos, fazendo deles sua verdade absoluta, o que mata instantaneamente,
qualquer mais sólida relação com os demais que ouvem, assistem ou leem, mas que
com certeza, atrai o brilho falso dos estrelismos, caminho mais curto para que
alcem seus verdadeiros interesses que, geralmente se apresentam mais adiante
como poder financeiro, ingresso na política ou ambos, na maioria das vezes,
garantindo o devido sucesso.
Essa
infelizmente é uma característica enganadora antiga que o povo na sua falta de
parâmetros educacionais vem se deixando seduzir desde aproximadamente o final
dos anos 80, até mesmo para alimentar em algumas ocasiões suas próprias
vaidades, quando focados por “tais profissionais”. Inclusive fui e sou
testemunha de grandes autoridades que se tornaram reféns das verdades destes “profissionais
“que se transformaram em grades de aprisionamento, onde não há opção de
liberdade sem que não se tenha de pagar o ônus perverso de se enxergar exposto
por todo o tempo, pois, aí sim, a competência comunicadora se torna real, cruel
e massacrante.
Quem é capaz
de afirmar que jamais constatou esse tipo de ataque de algum comunicador ou
meio de comunicação popular.
Rapaz...
Diz o dito
popular” Depois do leite derramado, fica difícil limpar.
E é nesta
premissa que o “comunicador carreirista”, baseia todas as suas posturas
pessoais e profissionais a caminho de seu próprio sucesso. E o espantoso é que
consegue, já que de pão e circo o povo se alimenta.
E o
retrocesso permanece a cavalo, percorrendo as pradarias e as colinas de nosso
infeliz sistema social.
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