Hoje é
domingo, pé de cachimbo e o sol baiano despudorado, mas absolutamente sedutor e
envolvente, adentrou em mim logo bem cedinho, da mesma forma que deitou-se
apaixonadamente sobre as flores e copas do meu jardim, levando-nos ao êxtase do
gozo matinal.
O ventinho
insistente, agita marolando a superfície das águas mornas de Ponta de Areia e,
com certeza daqui a algum tempo, o cheirinho do churrasco do amigo Waldir
Rodrigues estará nos convidando à uma saborosa refeição, neste pedaço de céu,
onde só não é feliz aquele que de verdade não o quiser.
Penso então,
que ser feliz, antes de ser uma firula ou coisa que o valha, é tão somente uma
questão de talento, que se desenvolve a partir de uma vocação, que exige
determinação, além da capacidade indiscutível de se despir, aí sim, das
inutilidades cotidianas para deixar passar livremente a constatação básica, mas
poderosa nos seus argumentos, que não deixam dúvidas de que a vida é bonita, é
bonita e é bonita.
Que neste
domingo de sol da primavera, sejamos poeta de nós mesmos, artistas universais.
Que
consigamos pincelar com as cores de nossas almas, nossos instantes presentes,
fazendo deles, sorrisos que nos eternizem.
Que delícia
de poder nos destes, meu Deus!!!!
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