Estou aqui quietinha com meus animais neste amanhecer de
domingo, pensando que, afinal, ainda sou capaz de me chocar com a grosseria,
tanto quanto me choco com as reações que dela advém, pois são frutos da
incapacidade nossa em respirar fundo e simplesmente, encarar o agressor como
ele realmente é; uma criatura que não se transformou ainda em um ser humano,
pois quando isto acontece, tornamo-nos mais sensíveis à sensibilidade alheia e,
certamente, não saímos em nossos
relacionamentos, sejam presenciais ou online, agredindo de forma absolutamente,
pequena e irracional.
Penso também que medir a beleza de alguém, vai infinitamente
além do uso da régua e do compasso, até porquê, o tempo, este critério no qual
todos nós estamos submetidos, costuma ser implacável nas marcas que vai
imprimindo ao longo das trajetórias de todos nós, acelerado pela alma pobre de alguns, que inconsequentes,
insistem em alimentá-la com a arrogância, fruto maduro da ignorância.
Volto a pensar que a cidade de Itaparica e seus habitantes,
merecem uma convivência mais respeitosa, amiga e com critérios avaliativos mais
ampliados e menos regados a preconceitos horrorosos, que danificam o seu todo
de “Pequeno Paraiso Tropical.”
Começaremos a nos sentir humanos, quando percebermos que o
que é capaz de fazer doer no outro, poderá também nos atingir, sem que
necessariamente, esta dor venha do mesmo rumo que, inconsequentemente, desferimos
o golpe que o atingiu.
Dedico este texto a todas as pessoas que, são
desnecessariamente agredidas na expressabilidade de suas grandezas pessoais.
Um beijo especial a todos e (as) que ultrapassam as
barreiras do convencional, abrindo portas e janela para um mundo muito melhor,
onde cada pessoa, seja capaz de conviver com o outro sem impingir a ele, seus
próprios valores e critérios, num dar e receber menos agressivo e, portanto,
danoso.
Um beijo especial a jovem Mércya Karem, pela beleza de seu
ensaio fotográfico que, privilegia a arte criativa e agregativa do ser humano e
não apenas, um pedaço de carne maturada dentro dos padrões de uma sociedade que
se apresenta falida em seus valores.
Bom dia, afinal, hoje é domingo e pé de
cachimbo!!!!!
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