segunda-feira, 8 de junho de 2015

A ERA DA ESCULHAMBAÇÃO


Dentre os acontecimentos mais marcantes dos últimos tempos, certamente foi a PARADA GAY no domingo(07) de junho, que ultrapassando todos os seus direitos de expressão, ofendeu todo um povo cristão e denegriu com certeza absoluta, os propósitos que norteiam sua existência.
Não há um grupo culpado por esta ideia e produção despropositada, por que, afinal, todos que lá se encontravam, simpatizantes ou não, foram coniventes, aceitando e desfilando e o que é pior se calando como fez com maestria toda a mídia nacional, numa afronta sem precedentes a todos os cristãos e pessoas com um mínimo senso de respeito aos demais.
Incoerência abusiva que retrata exatamente os tempos em que estamos vivendo, onde cada limite educacional que delineava o espaço pessoal, torna-se a cada instante, atos de algum tipo de “bias”, tendo apoio incondicional dos meios inibitivos e educativos, dando-nos a impressão de que se não concordarmos com os excessos, seremos achocalhados e punidos, diante do silêncio dos demais.
 Aí, lamentamos a violência que nos cerca a cada instante e, em qualquer lugar.
Lamentamos pelo carro, o celular e as bugigangas materiais que um incauto ladrão nos levou.
Discutimos em reuniões, seminários e Congressos, mil fórmulas de enfrentamento de uma violência que há muito saiu das ruas e invadiu nossos espaços privados.
Sentimo-nos afrontados pelos jovens que morrem de forma estúpida a cada segundo em nosso país, adentrando em números alarmantes que ultrapassam as guerras que se perpetuam pelo mundo
Nos horrorizamos com as penitenciárias, quando das suas rebeliões, principalmente, quando acontecem decapitações e dias depois, nos esquecemos das vergonhosas condições em que sobrevivem.
E por aí, eu iria até a próxima edição lembrando de cada mazela que oferece Ibope a Mídia e alimenta a nossa infinita ignorância existencial, mas creio que já basta para fazer alguns de nós refletir sobre uma velha frase que ouvimos de nossos pais, quando ainda existia educação doméstica, princípio norteador de vida e liberdade.
“ O NOSSO DIREITO TERMINA, ONDE COMEÇA O DIREITO DO OUTRO”



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