Dentre os
acontecimentos mais marcantes dos últimos tempos, certamente foi a PARADA GAY no
domingo(07) de junho, que ultrapassando todos os seus direitos de expressão,
ofendeu todo um povo cristão e denegriu com certeza absoluta, os propósitos que
norteiam sua existência.
Não há um
grupo culpado por esta ideia e produção despropositada, por que, afinal, todos
que lá se encontravam, simpatizantes ou não, foram coniventes, aceitando e
desfilando e o que é pior se calando como fez com maestria toda a mídia
nacional, numa afronta sem precedentes a todos os cristãos e pessoas com um
mínimo senso de respeito aos demais.
Incoerência
abusiva que retrata exatamente os tempos em que estamos vivendo, onde cada
limite educacional que delineava o espaço pessoal, torna-se a cada instante,
atos de algum tipo de “bias”, tendo apoio incondicional dos meios inibitivos e
educativos, dando-nos a impressão de que se não concordarmos com os excessos,
seremos achocalhados e punidos, diante do silêncio dos demais.
Aí, lamentamos a violência que nos cerca a
cada instante e, em qualquer lugar.
Lamentamos
pelo carro, o celular e as bugigangas materiais que um incauto ladrão nos levou.
Discutimos
em reuniões, seminários e Congressos, mil fórmulas de enfrentamento de uma
violência que há muito saiu das ruas e invadiu nossos espaços privados.
Sentimo-nos
afrontados pelos jovens que morrem de forma estúpida a cada segundo em nosso
país, adentrando em números alarmantes que ultrapassam as guerras que se
perpetuam pelo mundo
Nos
horrorizamos com as penitenciárias, quando das suas rebeliões, principalmente,
quando acontecem decapitações e dias depois, nos esquecemos das vergonhosas
condições em que sobrevivem.
E por aí, eu
iria até a próxima edição lembrando de cada mazela que oferece Ibope a Mídia e
alimenta a nossa infinita ignorância existencial, mas creio que já basta para
fazer alguns de nós refletir sobre uma velha frase que ouvimos de nossos pais,
quando ainda existia educação doméstica, princípio norteador de vida e
liberdade.
“ O NOSSO
DIREITO TERMINA, ONDE COMEÇA O DIREITO DO OUTRO”
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