Senhor,
fazei de mim um instrumento de sua paz
A cada
instante, ouço, leio e convivo com pessoas que esperam mudanças em todas as
áreas sistêmicas humanas e, para tanto, contam com a ajuda extra do divino,
porque, afinal, sem a transcendência com os recursos de Deus, fica difícil
pensar-se em maiores alterações de intenções e muito menos de ações que, também
a cada instante, vem moldando uma nova imagem humana e um sem número de
posturas, totalmente contrárias a todos os conceitos que se pensou até então, como meios
norteadores de convivência social em quaisquer de seus níveis.
Refletindo
nesta complexidade existencial, mergulho um pouquinho a cada dia, no interior
de mim mesma, tentando entender minhas próprias ações e reações frente a convivência
com a vida no tudo que ela se encontra representada, acreditando que somente no
meu reconhecimento pessoal, serei capaz de encontrar entendimento, quanto as
ligações capazes de fundamentarem a correlação em espaço adequado ou não que
minhas ações, são capazes de estimular ao meu universo pessoal e então, a
partir daí, sentir-me absolutamente menos frágil ou impiedosamente vaidosa, e
também desnecessárias em me dar ao luxo de pensar em querer corrigir outras
criaturas humanas em suas expressabilidades sistêmicas.
E aí, um mar
de posturas sistêmicas sem qualquer lógica ou necessariedade se apresenta e
nós, criaturinhas soberbas em nossos egocentrismos, saímos pela vida como Spartacus,
na liderança de nossos desequilíbrios, nos dando ao luxo de criticarmos isto, aquilo
ou aquele, mas absolutamente, prontos a agirmos como cegos, loucos ou
simplesmente, abestalhados, mas em todas as hipóteses, totalmente
desconhecedores da potencialidade do bendito Deus que reside em cada um de nós.
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