Os discursos
genéricos são sempre muito eloquentes e recobertos de falácias convincentes,
pois são calcados em uma falsa lógica que agrada ao emocional de quem ouve.
Para se
fazer um discurso desta natureza é preciso crença pessoal da própria
argumentação, na maioria das vezes, extraído da convicção de que o que diz, é e
será sempre o melhor e para se chegar a este propósito é preciso que o sujeito
em questão, primeiro tenha se convencido, independentemente de qualquer
avaliação em se tratando do melhor para os demais.
E aí, penso
que tornar-se um orador deste naipe, não necessariamente precisa-se ser inteligente ou mal caráter, talvez um pouco mais egocêntrico e sacana , na
medida em que seus interesses são prioridades, induzindo-se, portanto, a
somente ver benécias em suas afirmativas, e como não possui concretas
argumentações que consolidem suas palavras, cai no genérico, afirmando feitos,
mas não exemplificados, por que simplesmente, não existem, assim como acusa sem
nomes e referências em uma clara e nítida postura de fdp que busca convencer
pelos meios escusos que a linguagem oferece e com o apoio incondicional de
outros fdp que estão comendo da mesma farinha em detrimento dos demais que são
por eles englobado em um só invólucro, afirmando que são todos tão somente
errados, já que certos são apenas os que pensam e comem no mesmo prato.
Enfim, no
discurso do falacioso, não existe oposição, ideias contrárias, visões
diferenciadas, mas tão somente o contrário que precisa ser combatido.
Não existe o
certo e o errado e muito menos esse tal de ”bem comum”, que perdido se encontra
em meio à arrogância de meia dúzia de mequetrefes que a cada quatro anos se
alojam, onde mais os convém, ou por outros tantos mequetrefes que fortes como
correntes de ferro fundido, cercam-se de idiotas ambiciosos que tudo que
enxergam são suas mediocridades.
Lealdade?
Idealismo?
Visão
Social?
Olho para
passado recente e enxergo muitos que antes ocupavam posição contrária e que
hoje se arvoram de falsas verdades em discursos falaciosos, em nítida posição
de vira-folhas, própria dos quase nada.
E pensando
em tudo isso, olho pela janela e vejo que a chuva continua caindo, que a
segunda-feira já começou e eu gripada e presa entre espirros, febre e dor no
corpo, lamento profundamente a falta de letramento que não nos permite melhores
interpretações.
Oradores
itinerantes são exatamente iguais, independentemente da época ou do local que
por hora se encontrem.
Portanto,
resta-nos tão somente, ouvir ou ler, abanar a cabeça e entregar para Deus.
Deus?
Afinal, o
que ele tem a haver com isso?!
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