Dentre os horrores possíveis de serem enxergados por qualquer olhar desavisado ou curioso, as imagens bonitas são as capazes de estruturar, amparar, protegendo a mente de invasões desnecessárias, porque, afinal, de que servem mesmo o feio, o pegajoso e o absurdo?
De que servem
mesmo, o mesquinho, o arrogante e o pernicioso?
De que servem
mesmo a decadência, a miserabilidade e o absolutamente destrutivo?
Desnecessário
é quando se oferece ao racional, o ilógico do comportamento humano, mazelando-se
sem propósito algum, o processo evolutivo de absorção formatador que ocorre
naturalmente, apto a receber por todo o tempo subsídios externos que determinam
a elaboração cognitiva de parâmetros comportamentais.
A genética é
determinante quanto às características físicas e neurológicas, mas totalmente
alheia aos rumos que são oferecidos no percorrer do exercício vivencial,
ficando como abastecedor emocional o ambiente do universo, no qual, a criatura
humana se encontra inserida.
Então,
selecionar tais nutrientes adequados a um desenvolvimento do todo pessoal mais
equilibrado e, portanto, harmonioso consigo e com seu universo, torna-se a
questão mais prioritária a ser considerada neste ministério de vida e liberdade.
Pense a
respeito.
Considere o
fato de que há uma vida pulsando a cada milionésimo de segundo neste corpo e nesta
mente, possível de ser reconhecida e compreendida, assim como automaticamente protegida por cada criatura
humana na disposição que dê ao racional lógico em não flagelar o mantenedor
básico, fundamental e insubstituível deste manancial fantástico.
De que servem
então tantas perdas energéticas com o feio, o irracional e o incompreensível?
Que destino inútil, oferecer-se aos sentidos a
neutralização em suas naturais atribuições de permanecerem como filtros reguladores
de um racional e um emocional saudáveis, sob o comando de neurônios que ativos
e sintonizados, promovem como sábios
maestros, as infinitas absorções que os sentidos em ritmo contínuo e ininterrupto,
estabelecendo, assim, um fluxo harmonioso, onde, então, a qualidade se
apresenta expandindo-se além do corpo e da mente, como ondas vibracionais que
contagiam e se inserem no tudo o mais, tal qual, quando o contrário se
apresenta promovendo o seguinte questionamento:
- Para que
estabelecer-se na vida o contrário da grandeza que a vida representa por si só?
De que servem,
então, tantos recursos biológicos, se no trato íntimo, não há promoção da
consciência da vida que por todo o tempo sinaliza sua existência com suas reais
necessidades que em sua maioria são simples, generosas e saudáveis, tal qual
ela mesma?
De que serve,
então, tanto desperdício?
De que serve
uma vida expressada em um corpo e em uma mente, onde só se habita, usando e abusando,
sem reconhecê-la e, muito menos, compreendê-la ?
Pense
nisso...
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