domingo, 1 de julho de 2012

DE QUE SERVE MESMO?




Dentre os horrores possíveis de serem enxergados por qualquer olhar desavisado ou curioso, as imagens bonitas são as capazes de estruturar, amparar, protegendo a mente de invasões desnecessárias, porque, afinal, de que servem mesmo o feio, o pegajoso e o absurdo?

De que servem mesmo, o mesquinho, o arrogante e o pernicioso?

De que servem mesmo a decadência, a miserabilidade e o absolutamente destrutivo?

Desnecessário é quando se oferece ao racional, o ilógico do comportamento humano, mazelando-se sem propósito algum, o processo evolutivo de absorção formatador que ocorre naturalmente, apto a receber por todo o tempo subsídios externos que determinam a elaboração cognitiva de parâmetros comportamentais.

A genética é determinante quanto às características físicas e neurológicas, mas   totalmente alheia aos rumos que são oferecidos no percorrer do exercício vivencial, ficando como abastecedor emocional o ambiente do universo, no qual, a criatura humana se encontra inserida.

Então, selecionar tais nutrientes adequados a um desenvolvimento do todo pessoal mais equilibrado e, portanto, harmonioso consigo e com seu universo, torna-se a questão mais prioritária a ser considerada neste ministério de vida e liberdade.

Pense a respeito.

Considere o fato de que há uma vida pulsando a cada milionésimo de segundo neste corpo e nesta mente, possível de ser reconhecida e compreendida, assim como  automaticamente protegida por cada criatura humana na disposição que dê ao racional lógico em não flagelar o mantenedor básico, fundamental e insubstituível deste manancial fantástico.

De que servem então tantas perdas energéticas com o feio, o irracional e o incompreensível?

 Que destino inútil, oferecer-se aos sentidos a neutralização em suas naturais atribuições de permanecerem como filtros reguladores de um racional e um emocional saudáveis, sob o comando de neurônios que ativos e sintonizados, promovem como  sábios maestros, as infinitas absorções que os sentidos em ritmo contínuo e ininterrupto, estabelecendo, assim, um fluxo harmonioso, onde, então, a qualidade se apresenta expandindo-se além do corpo e da mente, como ondas vibracionais que contagiam e se inserem no tudo o mais, tal qual, quando o contrário se apresenta promovendo o seguinte questionamento:

- Para que estabelecer-se na vida o contrário da grandeza que a vida representa por si só?

De que servem, então, tantos recursos biológicos, se no trato íntimo, não há promoção da consciência da vida que por todo o tempo sinaliza sua existência com suas reais necessidades que em sua maioria são simples, generosas e saudáveis, tal qual ela mesma?

De que serve, então, tanto desperdício?

De que serve uma vida expressada em um corpo e em uma mente, onde só se habita, usando e abusando, sem reconhecê-la e, muito menos, compreendê-la ?

Pense nisso...

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