Inclusive,
perdoar a nós mesmos, por ainda não termos sido capazes de enxergar o sol que
arde incansável em nossas possibilidades pessoais, presos que nos mantemos em
nossos redutos também pessoais de falsos valores, não abrindo espaço para a
nossa intima vontade voluntária que muitos chamam de Deus, mas que eu em minhas
buscas existenciais prefiro chamar de vida, por que descobri que este Deus Vida
é tangível, se encontrando em qualquer lugar, possível de ser tocado a cada milionésimo
de segundo, dependendo tão somente de cada um de nós, na disponibilidade também
pessoal de se permitir, arrepiar, chorar e se emocionar com o quase nada, que afinal
é o tudo que nos pode interessar.
Pensando
nisto, lembro-me de meu saudoso amigo e sogro “Tião Couto”, que de todas as
criaturas com quem convivi, certamente foi a que mais me ensinou com sua naturalidade de ser e de viver, a fórmula bendita de
sentir o sol dentro de mim, mesmo que chova lá fora.
Um bom dia. Seja com sol, seja com chuva.
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