Admito, inclusive me perdoando, pois sempre morri de inveja das mulheres animadas e
descoladas, com suas maneiras faceiras em serem e de promoverem o quase nada,
como se tudo fosse.
Sempre morri de inveja das mulheres criativas e vaidosas
que enxergam por todo o tempo um jeitinho especial de fazer e acontecer, seja
lá o que for.
Sempre morri de inveja das mulheres agitadas, bem falantes,
geralmente utilizando o politicamente correto, para argumentarem sobre tudo,
como se abrigassem em seus intelectos uma vasta gama de profundos
conhecimentos.
Sempre morri de inveja das mulheres deslumbrantemente
coquetes que a todos envolvem com suas
presenças fascinantes.
Sempre morri de inveja das mulheres que suscitam em mim
um medo terrível em não tê-las como fonte de inspiração, porque, afinal, o
mundo seria muito sem graça sem elas, deixando seus rastros de luzes por onde
passam.
Morro de inveja, mas confesso que estou bem, assim como sou.
E você, se aceita tal como é?
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