Até a alguns anos atrás, apesar de todas as informações sensitivas que me foram repassadas na infância e adolescência, confesso que, envolta nos apelos sistêmicos, deixei as circunstâncias cotidianas direcionarem meus passos, sonhos e desejos, e com esta alienação existencial, verdadeiramente, acreditava que estava oferecendo à vida, às outras pessoas e a mim mesma tudo quanto havia de melhor.
Ah! Como eu estava enganada...
Ah! Como eu não sabia de nada...
E então, pensando agora nisto tudo, que pode parecer pouco, mas que devorou anos preciosos de vida em que eu deveria estar sentindo a vida sem tantos compromissos e emoções absolutamente dispensáveis, sinto que sou um alguém muito agraciado pelas energias deste universo fantástico, porque, afinal, suplantei os obstáculos para tão somente constatar que viver é muito mais que apenas querer ser isto ou aquilo, pois de nós ela só espera bom senso para usufruir, bem devagar, todos os sabores, aromas e toques que fazem de nós pequenas e deslumbrantes moléculas que se expandem, irradiando as luzes que por si mesmas nos oferecem o sentir que compreendi ser capaz de nos abastecer de tudo o mais que venhamos a querer usufruir nesta breve, mas espetacular viagem, onde temos um nome e uma aparência distinta, mas que na realidade somos, apenas, mais um elemento em um contexto somatório.
E pensando assim, olhando através da janela e enxergando o sol, aspirando os aromas e ouvindo os pássaros, desejo a vocês um dia repleto de paz.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
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