quarta-feira, 16 de novembro de 2016
Lesa- pátria
Pensando bem, eu não deveria dar qualquer opinião, afinal, ninguém pediu, mas aí, eu não seria uma cronista que busca incessantemente, registrar os andares sociais de seus agentes.
Portanto, aviso de antemão que estou tão somente, fazendo uma apreciação, sem qualquer intuito de denegrir este ou aquele, talvez, com certeza, seja também uma forma de lamentar a constatação de que, aonde entra o orgulho e o preconceito, qualquer outro sentimento mais elevado, não tem espaço.
Perder as óperas produzidas e dirigidas pelo amigo artista, que anualmente, foram oferecidas ao povo de Itaparica, assim como todo um acervo de anos de trabalho sério de levantamento cultural, ao meu ver de cidadã itaparicana e brasileira é um crime contra o patrimônio imaterial público itaparicano.
Nenhum gestor precisa abraçar, estreitando em suas relações mais próximas, os talentos que enobrecem a grandeza de uma cidade, pois confiança, espera-se de quem próximo se encontra na lida do dia a dia, mas manter o apoio é fundamental, pois tirá-lo do artista é antes de tudo, tirar do povo que o aplaude.
Mas reconheço que o artista errou, na medida em que filiou-se a este ou aquele agente político, seguindo o seu coração, quando sua lealdade, deveria pertencer tão somente, ao seu trabalho, comprometendo assim, a continuidade equilibrada do mesmo.
Lembro-me então da estrofe do grande poeta que diz:
“Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?! “
Navio Negreiro de Castro Alves
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