Novamente sozinha nesta tarde de outono, com a TV ligada, na
mesma cantilena política dos últimos tempos, inevitavelmente, volto minhas
ilações à criatura humana, serzinho curioso, repleto de surpresas em seu comportamento
cotidiano, se bem que, sem muitas novidades, pois também é tônica emocional
nossa, copiar e copiar, sem muita originalidade.
Claro que cada uma, coloca as suas cores pessoais, mas a
essência dos atos e atitudes, pouco diverge uma das outras, ficando monótono em
determinado ponto a apreciação de seus desempenhos.
E na medida em que vamos amadurecendo cronologicamente, além
de nos exaurir, criaturas, ditas criativas, inteligentes ou poderosas, vão
ficando tão parecidas em seus históricos de vida que, vendo e ouvindo apenas
uma, certamente, vimos e ouvimos a maioria.
Não sei se isto ocorre com todos nós ou apenas, com quem se
dá ao trabalho como eu e alguns outros, a olhar nos olhos, prestar atenção nas
argumentações, nas articulações e principalmente, nas posturas físicas, que,
afinal, falam mais que a boca, revelam mais que todos os argumentos de
convencimento, que possam ser apresentados.
Ah! E aí, haja compreensão...Respeito que se deve ter ao
outro, mesmo quando enxergamos nitidamente, o golpe que o mesmo pretende nos
dar.
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