Chove lá
fora e os cheiros de terra molhada, de grama lavada, de frutas frescas, chegam
até a mim de forma majestosa como se a natureza quisesse me informar que,
afinal, o verão está chegando, lindo, ensolarado, às vezes chuvoso, mas absolutamente
encantador com seus aromas e cores, tudo sob a tutela de noites estreladas e
dias ensolarados.
Os pássaros destemidos escondem-se
entre as folhas por sobre os galhos embalando a natureza, com seus cantos e
leveza.
Ouço-os neste instante, assim como
ouço a chuva esparramando-se sobre tudo, formando sons diferenciados que vou
acolhendo em mim, fazendo deles inspiração para soltar também as minhas asas
imaginativas e voar horizonte à fora com a certeza absoluta do retorno
garantido.
E nesses bateres de asas, vario de
rumos, permitindo-me, inclusive, sentir-me eterna entre os pássaros que seguem
orientando, tal quais as margens de meu eterno riacho com o qual convivi em minha
infância.
Bendito verão que se aproxima,
benditas lembranças que me aquecem, bendita vida que me pertence, bendito amor
que me abraça.
E aí, um trovão soa à distância.
Soa à distância um raro trovão.
Coisa de quase nada que a natureza
produz,
Talvez para nos lembrar
Que ter cuidado, também é preciso.
O Natal está chegando e com ele o
verão que, certamente, aquecerá os seus corações, permitindo-lhes o encontro
com o “Arco Iris” da vida plena, que existe dentro de vocês.
Um beijo no
coração de cada um de vocês, amigos do face e o meu desejo sincero de um final
de ano, repleto de paz.
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