E aí,
olhando lá fora, enxergo neste amanhecer de sol suave, regado a uma chuvinha
rápida, muito além da natureza aparente, vejo, por exemplo, as possibilidades
que o fato de estar vivendo me oferece e que por um vício persistente em achar
que o tudo o mais sistêmico é o mais importante, costumeiramente, deixei de considerar, o que
me levou a uma infinidade de posturas inadequadas,
durante um só dia que somados a longos anos, com certeza é responsável por uma
considerável diminuição de tempo de existência ou, no mínimo, por um sem número
de dores, enxaquecas, irritabilidades, lágrimas e a um tudo o mais que
arrancaram de mim, boa parte da alegria de viver que certamente me fora
destinada, pela minha própria natureza, em sua essência.
Pensando em
tudo isso enquanto respiro fundo, acreditando que, finalmente, não mais serei
fisgada pelos velhos e corroídos vícios, ouço um sabiá cantando
insistentemente, como que para me lembrar, que vigiar é preciso.
E que a vida
que insisto em confundir e maltratar, pode se acabar com a chegada da “súbita
morte”, sem que eu tenha sequer tempo para, dela, me despedir, ou simplesmente,
dizer olá... (volto a respirar), como faço agora.
Que coisa
boa, hein!!!!!
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