Difícil, mas longe de ser impossível de se conhecer e até
vivenciar este estado de plenitude. Não é preciso ser poeta, sábio, filósofo ou
mágico, apenas desejar muito estar bem consigo e com o tudo mais, além de estar
disposto a adentrar em um processo sem fim, porque vivenciar o estado emocional
da paz é estar permanentemente coerente entre o que se é com o que se quer.
Este é o único exercício, norma,
decisão, seja lá como se queira chamar, que seja imprescindível a este
processo.
Chama-se exercício o ato contínuo e
absolutamente natural da interligação de si com o externo sem que um não
afronte na interferência ao outro.
Simples?
Não...
É tão difícil que sequer é cogitado
pela maioria, até porque não há a devida conscientização da lógica existencial.
Fica mais fácil interrogar-se sobre a origem, os objetivos e o destino final,
pois transcender dá ao elemento humano o bálsamo à sua própria insegurança,
pela constatação nem sempre consciente de que, apesar de estar em meio a um
universo infinito e diversificado, é único, senhor de si mesmo, responsável
pela sua existência, e isto pode ser desesperador se não houver o lúdico como
amparo.
Entretanto, se o caminho da paz se
descortinar na mente, através dos flashes sensitivos de um bem estar
indiscutível, o melhor a fazer é: abrir a alma e deixar-se envolver e, pelo
resto de sua existência, ir aperfeiçoando o gosto de sentir esta paz, tão
apregoada, mas somente identificada quando é sentida, tirando de quem a sente
toda e qualquer possibilidade em explicá-la, pois senti-la é tudo quanto
interessa e é capaz de se reproduzir, porque afinal quando se sente a paz, ela
se reproduz em vibrações que de tão amorosas e acolhedoras se tornam ondas energéticas
que se desprendem da criatura e vão atingindo a tudo e a todos que com ela
convive, fazendo acontecer os milagres a que vez por outra temos notícias, nem
que seja através do bem estar que sentimos próximo a ela.
Coerência mental, emocional e
postural são os únicos ingredientes que um elemento humano precisa na bagagem
de sua existência, pois com ela, sendo bem protegida e exercitada, o tudo do
todo corresponderá na mesma medida.
E aí, bem... aí lá vem Jesus outra
vez em minhas lembranças, afinal, em sua sabedoria encontrada ao longo de sua
breve, mas observadora vida, “somos aquilo que parecemos e parecemos
exatamente aquilo que somos”
Portanto, através desta observação
naturalista e sem qualquer cunho religioso, aí sim, fácil imaginar o quanto
ideal seria se o entendimento de si e da vida é real, palpável em si mesmo, atuaria
nas mentes ainda não contaminados das crianças, a partir do ensino infantil.
Decência, honestidade, respeito,
compromisso, lealdade, deixariam de serem temas vagos e prosaicos, para ser o reflexo
da personalidade de cada uma delas a se fortificarem existência afora.
Um lindo dia para você!...
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