quinta-feira, 18 de abril de 2019

OBSERVAÇÕES SOBRE O SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO


Muito discurso e pouca prática.
Simples assim.
Não sei se por acomodação ou mesmo falta de competência administrativa, mas antes disso, falta de capacidade de colocar metas idealizadas em forma de ações sistêmicas, porém a realidade é sempre muito aquém de qualquer perspectiva promissora.
Transformar discursos em pautas detalhadas e diversificadas, respeitando as características regionais, tem sido um desafio ainda não devidamente vencido neste horizonte imenso territorial, onde sequer conseguiu-se um padrão estético de unidades escolares
Observem que se os recursos federais chegam aos rincões deste país, por que a excelência de sua aplicabilidade não o acompanha?
Onde se encontram os fiscalizadores, metas e cobranças de resultados?
O foco em relação a qualidade das disciplinas, a qualidade na formação dos professores, a exigência quanto a padronização das estruturas físicas, a escolha de métodos adequados a cada nível, salários respeitosos aos professores formadores iniciais e que são determinantes quanto a continuidade da caminhada escolar de cada criança, assim como meritocidade de conhecimentos e dedicação a profissão, deveriam ser pautas prioritárias a serem discutidas e esmiuçadas, a fim de se dar um pontapé inicial para a formação séria de um sistema educacional onde a criança seja a meta para a construção de uma pátria mais estável e coesa, independentemente de sua extensão territorial.
Dever-se-ia criar punições sérias e imediatas a todo gestor público que não atendesse às exigências, não cabendo qualquer recurso de defesa e sem que a população fosse atingida.
Qualquer indício de superfaturamento ou não aplicabilidade não só dos recursos monetários, assim como do método em si, deveria sofrer sanções diretas à pessoa do gestor.
O mesmo deveria ocorrer nas demais pastas, reservando suas especifidades e objetivos.
Todos nós com um pouco de estudo e senso de lógica não podemos aceitar tantos especialistas para imprimir tantos desacordos práticos, onde certamente a população é a única atingida.,
A Constituição Brasileira deveria ser a garantia dos direitos e deveres do cidadão, mas infelizmente não é assim que a mesma é interpretada e aplicada, pois em se tratando do povo, tem cabido somente os deveres.
Enquanto os interesses pessoais e partidários forem mais abrangentes que o interesse do povo na qualidade de suas vidas, nada, absolutamente nada, se alterará.
Enquanto, festas e bandas representarem a prioridade nas mentes políticas regionais, não sobrarão recursos que possam oferecer de forma mais eficaz o bem-estar do ir e vir, assim como da formação digna de qualquer cidadão, seja de que cidade for.
Os recursos chegam. Agora, como aplica-los ainda são pontos soltos que precisam ser devidamente amarrados.
As instituições encarregadas da devida fiscalização precisam ser monitoradas, pois todas estão de uma forma ou de outra aliciadas e pouco produtivas, engolindo gato por lebre por pura acomodação em relação a métodos arcaicos e viciados de checagem, assim como de aliciamento corrupto.
O povo ignorante de seus direitos, ignorante em relação a interpretação dos discursos, faz de sua trajetória absurdos até mesmo de serem analisados, seja aqui ou em qualquer outro lugar deste mundo terreno onde o brio na formação de seus cidadãos esteja atrelado ¬a árdua tão somente sobrevivência a favor das regalias de alguns poucos dos quais ainda defendem e até são capazes de matar ou morrer.
Este meu desânimo é a conscientização deste horror que acompanha a trajetória da humanidade.
Se o sistema educacional brasileiro é incapaz de criar mentes pensantes, como esperar que as mesmas desenvolvam o espírito crítico em relação a defesa de seus direitos.

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