terça-feira, 23 de abril de 2019

A MEIA BOCA DE QUASE TUDO


Nesta manhã sem o sol aparente, mas com o mesmo calor de quase sempre, cá estou envolvida com os meus pensamentos, escrevendo-os e me induzindo a acreditar que farão alguma diferença neste sistema, se bem que foi graças a insistentes pessoas aparentemente alienadas e esquisitas, pois fogem do estereótipo mais comum de cidadão que aí está, se formou e se desenvolveu, pois optaram em pensar, criando, sugerindo e estimulando à outros a realizarem, ao invés de apenas criticar ou, tão somente, se conformar.
Esse foi o fascínio que os filósofos sempre exerceram em mim com suas mentes curiosas e incansáveis na busca de contínuos espantos de descobertas óbvias que os tumultos provocados pela vaidade, ambição ou tão somente sobrevivência, geralmente impedem de ser observadas.
Hoje, penso que nossa juventude, após cursar um fundamental sólido e embasado em conhecimentos práticos e  valores éticos de convívio e sobrevivência, deveria receber um ensino médio de excelência técnica que lhe proporcionasse um ingresso mais amplo no mercado de trabalho, para depois, se fosse de sua vontade, necessidade e disponibilidade, ingressar em uma universidade.
Claro que o que estou pensando não é inédito, todavia, jamais foi implementado com o devido rigor  a complexidade da questão, optando-se em sua maioria na facilitação aos jovens sem qualquer estrutura de sustentabilidade financeira, e sabe-se lá do mais o que, o ingresso prematuro em universidades, sem que o mesmo esteja devidamente preparado.
Somos cidadãos de um país rico territorialmente, mas muito pobre de conhecimentos práticos que nos propicie uma existência mais plena de dignidade social.
O simples e corriqueiro fato de ainda residirmos em meio a quase total falta de políticas públicas efetivas e rotineiras, que independam da boa vontade dos gestores responsáveis, certamente é a prova mais contundente da inversão das prioridades sociais.
Atualmente, formam-se doutores com conhecimento comparável aos letrados de orelhas de livros e isso se reflete nas contínuas meias-bocas administrativas, sejam púbicas ou privadas.


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