Estou aqui
pensando, logo cedinho neste domingo, que afinal começar o processo de
envelhecimento, que ocorre tão logo que nascemos, traz preciosas vantagens em
relação ao cotidiano da convivência e talvez a mais relevante seja o
imediatismo do senso avaliativo das próprias posturas.
Todavia,
este fenômeno de transposição cronológica em que o aparente lógico substitui o
real senso avaliativo, não venha a ocorrer com todos, já que é possível
encontrar-se velhotes (as), absolutamente sem noção e que morrem pensando, falando
e fazendo exatamente da mesma forma, num orgulho irracional do quanto são
capazes de permanecerem estáticos sem qualquer alteração evolutiva.
A reciclagem
racional acontece por toda a existência da criatura humana, como um contínuo
aprendizado que vai se somando e criando novas e surpreendentes visões sobre os
mesmos interesses, trazendo para a criatura uma infindável gama de subsídios que
a mesma pode e deve aplicar em sua rotina.
Os orientais
sabem muito bem disto, tanto que desde sempre cuidam de seus velhos, extraindo
deles a sabedoria da vivência, porque, afinal, de que valeria a vida se não
houvesse embutida nela a inteligência universal, que nada mais é que a
somatória dos conhecimentos e emoções vibracionais que cada ser vivo ao
transmutar para outra expressabilidade de vida, deixa como legado universal?
O ciclo
permanece girando e se capacitando e eu, que sou, tão somente, mais uma molécula
deste universo, integro-me sem reservas na constante absorção de novos
aprendizados, porque, afinal, a vida em sua mutação diária é uma bendita escola,
que não posso deixar de frequentar.
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