O dia ainda
não clareou e cá estou como de costume, cercada pelos meus cachorrinhos, frente
ao computador, escrevendo sobre os meus sentimentos que teimosos, insistem em
não acompanharem a minha própria cronologia, mantendo assim em mim, um
continuado senso de vanguardismo, que imprimo em minhas certezas e dúvidas
cotidianas, mas que jamais cedeu lugar ao banal ou ao pouco caso, permitindo-me
por todo o tempo, enxergar primeiro o bom e o bonito de tudo e todos que me
cercam e que também me estimula a compreender as infinitas diferenças,
transformando-as em desafios a serem apenas vividos e se necessário, superados.
Longe de
meus pássaros, flores e frutos, mas bem mais próximo do mar e se não bastasse, ainda
posso olhar por sobre a janela e enxergar o verde, respirar fundo e sentir o
cheirinho do mar, além do privilégio em acordar tendo a lua como a mais
poderosa luz a focar-me como um silencioso e bendito despertador.
E aí, tudo o
mais que possa não ter tanto brilho e sedução, torna-se irrelevante, absolutamente
possível de ser vivenciado.
Que nesta quinta-feira,
feriado nacional, o brilho do essencialmente belo circule a sua vida.
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