Potencial de vida...
Salve as Marias, os Josés, os Pedros e as criaturas que
às suas maneiras vão cristalizando no decorrer de suas vidas a solidariedade no
convívio com os demais.
Salve, portanto, as pequenas, mas absolutas atitudes
interativas que fazem de cada instante de vida um valer o quinhão de uma
eternidade.
Eternidade que se entrelaça hamoniosamente, formando núcleos
protetores, regeneradores e benditamente próximos uns dos outros e que se
amparam mutuamente, não permitindo que o sentido de fortalecimento se desfaça,
realçando toda e qualquer ação que tenha como objetivo a agregação de
fortalecimento energético que possibilita a continuidade deste ciclo de elos
resistentes a todas as ações contrárias da própria vida em sua permante mutação
evolutiva ou simplesmente adaptativa.
E se o todo universal se move por todo o tempo em tão
somente atividade, por que então os seres vivos permaneceriam estáticos ou robotizados?
Tudo faz parte de um todo e estes se entrelaçam na busca
constante e às vezes frenética de seus pares em afinidade, seja energética ou
apenas material, ficando a racionalidade humana como contraponto deste processo
em um atraso universal quase afrontoso, visto a potencialização com o qual se
encontra abastecido.
A racionalidade é o único fator que o diferencia do todo, sendo um ítem que o
transforma em uma partícula completa que se bem adequada transforma o núcleo
bioenergético de cada unidade humana em um potencial cujos recursos indididuais
são praticamente ilimitados, podendo inclusive admitir-se que cada ser humano é
em sua complexidade, o Deus que ele não consegue enxergar francamente em si
mesmo, mas que ao projetá-lo transcendentemente o torna real, nos seus anseios
ou devoção.
Louvado seja, portanto, toda a
capacidade regeneradora com a qual o elemento humano vem, de forma acelerada,
percebendo, avaliando e agregando ao conhecimento da vida, mesmo tendo os
limitantes atávicos de sueu próprio condicionamento racional em permanecer em
terra firme, achando sistematicamente com a sua descrença pessoal, medo
existencial de se ver como o verdadeiro Deus que ele mesmo criou, como fonte de
inspiração e modelo de posturas físicas e emocionais.
E diz: -
- Só Deus pode explicar.
- Só Deus pode me dar.
- Só Deus será capaz.
Quando poder-se-ia dizer sem qualquer
constrangimento, medo ou covardia.
- Só eu posso explicar.
- Só eu posso me dar.
- Só eu serei capaz.
Afinal, o Deus olhado à distância reside
de forma integral na potencialidade de cada ser que seja capaz de sobreviver a
todas as suas próprias ações e reações na comunhão e adapatação com o todo que
o abriga.
Parceria com o amigo energético Juan
Emanuel Rodrigues Sanches.
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