Em todas as
mudanças, são necessários passos iniciais que, na realidade, são determinantes
para os demais passos que certamente teremos que dar, no entanto, por serem os
primeiros, também são os mais difíceis, exigindo de nós uma bendita vontade
voluntária, que não pode ser coagida com o nosso próprio medo ou inércia.
Portanto,
torna-se necessário o convencimento e este só pode ser despertado em nossas
mentes viciadas na acomodação até mesmo do sofrimento, através do despertamento
de nós mesmos que se dará na medida em que formos capazes de nos apalpar, nos
sentir, nos cheirar, nos enxergar, mesmo que estejamos cegos, surdos e com o
olfato danificado, simplesmente por que todo este reconhecimento se dará
cognitivamente, ou seja: de fora para dentro de nós mesmos em uma suprema
necessidade de encontrarmos a nossa grandeza que, certamente, está lá perdida
no abafamento de nossas mentes adormecidas.
Convido
vocês neste momento a fazermos deste instante em diante uma celebração de nossa
própria vida, acreditando que somos a imagem e semelhança do Deus que
acreditamos existir e que é perfeito, magnânimo, abençoado.
Nesta
celebração da descoberta de nossa própria vida, tudo o mais é fundamental, mas
não mais importante do que a certeza de que apenas nós somos responsáveis pela
nossa paz interior, não nos cabendo responsabilizar seja lá quem for, por qualquer
dano que tenhamos ou que estejamos vivenciando, por que afinal o comando de
nossas vidas é nosso, as escolhas são nossas e a covardia, o medo ou a inércia
é que nos mantem refém disto ou daquilo.
Levante-se,
vá até a porta ou a janela de sua casa, se não puder enxergar, apenas respire
fundo e imagine o quanto a vida é bonita, é bonita e é bonita.
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