Amanhece o dia e cá, já estou eu, as voltas com os meus escritos.
Penso então, que este hábito diário, foi à forma que encontrei, de saudar a vida em seu recomeço, a cada amanhecer.
Tento buscar na memória a partir exatamente de quando, comecei a dar bom dia à vida, mas sinceramente, não consigo lembrar, ficando com a impressão, de que isto, ocorre, desde sempre.
Gosto de abrir a janela e sentir o frescor de uma ainda madrugada. Amo poder, receber silenciosa, os pássaros que em bandos se chegam, fazendo suas festas matinais, até mesmo não se intimidando em amanheceres chuvosos.
Nestes casos em particular, deleitamo-nos com o cheirinho de terra molhada, da grama fresquinha, dos coqueiros gotejantes, do orvalhar de cada flor, que podemos usufruir.
Gosto de poder apreciar, através da janela, o dia ir se abrindo pouco a pouco, fazendo-me lembrar de minha própria vida que, também pouco a pouco, sem qualquer trauma ou precipitação, foi se abrindo para os novos, sempre surpreendentes.
Gosto de apreciar o sol, ora tímido, ora afoito, ir se apoderando das flores, folhas e frutos, enxugando-os com seu poderoso manto dourado, fazendo-me de repente, levantar e ir me render ao seu fascínio, deixando-me agasalhar por ele em uma entrega espontânea, tal qual foi com cada uma de minhas entregas por esta minha vida à fora que, de tão gratificantes, se tornaram eternas.
Que maravilha é viver!
terça-feira, 14 de junho de 2011
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