Quando tudo parece estar dando errado e em meio a um turbilhão de aborrecimentos, conseguimos encontrar saídas estratégicas ou simplesmente nos mantemos serenos, este é um sinal evidente de que estamos valorizando mais harmoniosamente os nossos instantes presentes.
Quando nos irritamos ou nos sentimos violados no que consideramos ser o nosso espaço e ainda assim, somos capazes de reconhecer em nossas posturas retaliatórias que fomos além do devido, justificadas pelo fato de que estávamos nos sentindo ofendidos, neste momento, estaremos nos humanizando, pois colocamo-nos no lugar de um ser que pode estar errado na medida de seu próprio espaço ou até mesmo equivocado, quanto a interpretação das posturas físicas ou verbais do outro.
Portanto, a palavra mágica que reflete o nosso equilíbrio de pessoa racional e emotiva é: harmonia que, somente é absorvida em toda a sua extensão se for compreendida, lenta e gradativamente, através de exercícios respiratórios que devem ser feitos conscientemente entre a ação e a reação.
Em um suspiro profundo, o ar, agirá no todo físico e mental, como uma ação higienizadora, pois nestes instantes de pausa, o raciocínio brota mais claro, evidenciando os pontos básicos à serem considerados, tornando possível uma avaliação mais segura, sem que haja a interferência do emocional que tende a ser passional.
Entretanto, nada neste relato é instantâneo em termos de apresentação final, ao contrário, é preciso tempo, disposição e acima de tudo, intensão de querer verdadeiramente usufruir a vivência cotidiana, sem que haja tantos altos e baixos à cada momento que afinal, desgasta, enfraquece e certamente abrevia o espaço de tempo existencial.
Portanto, não existe mágica nas mudanças comportamentais à favor da preservação da vida com mais qualidade e sim, a vontade voluntária que existe no consciente de cada ser humano e que precisa ser despertada, através do reconhecimento de que a vida é o único e insubstituível bem de que se dispõe, com o qual tudo o mais passa então, a ter o seu merecido valor.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
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