Eram
cinco horas da manhã, abri os olhos porque a minha mente acelerada, falava tão
alto que me foi impossível continuar dormindo e quando isso acontece, só mesmo
atendendo a “sinhá moça” e vir escrever suas cascatas de sentimentos.
As
imagens se misturam com as palavras e até mesmo para alguém como eu, acostumada
com os ímpetos desta mente voluntariosa, fica difícil seguir com coerência e
precisão.
Finalmente, entendo que todo este reboliço é para
que eu eleja neste amanhecer, o dia especial da minha gratidão, assim poderei
compreender melhor e com mais compreensão a necessidade humana de reunir
emoções e profundos sentimentos pessoais em dias pontuais, numa celebração
coletiva como por exemplo Natal, Dia das mães\ Pais, Páscoa e,
etc.
Apesar
de confusa, como sua parceira e sabedora de que está sempre me incentivando e
me protegendo como meu Deus fiel, teclo buscando acompanhar e colocando um
sentido lógico ao entendimento dos demais, pois assim, até para quem interprete
errado minha forma de ser, possa admitir que de todos os meus defeitos e olha
que reconheço que não são poucos, certamente a ingratidão, jamais fez parte de
minha vida, até mesmo em relação à aqueles que se me favoreceram com a mão
direita, com a esquerda tenha me machucado.
Sempre
admirei a criatura humana, acreditando que uma ação de irmandade solidária,
jamais poderia ser apagada pela traição ou abandono e, nesse ritmo de não
exclusão, a lista foi crescendo de infinitos rostos, lembranças bonitas desta
minha longa vida.
Portanto,
nesta manhã de outono que a vivencio também na minha cronologia pessoal, só
posso reproduzir minha mente agitadíssima, resumindo num muito obrigada e num
Deus lhe pague, o tudo quanto de bom que fui colhendo pelo caminho.
Na realidade todo esse agito foi para que eu deixasse
registrado a minha sempre gratidão a todo aquele que em algum momento, nem que
tenha sido por uma fração de instantes, enviou-me o melhor de sua bendita
atenção.
Um domingo abençoado para você que me lê.