Amanhece o dia e cá, já estou eu, as voltas com os meus escritos.
Penso então, que este hábito diário, foi à forma que encontrei, de saudar a vida em seu recomeço, a cada amanhecer.
Tento buscar na memória a partir exatamente de quando, comecei a dar bom dia à vida, mas sinceramente, não consigo lembrar, ficando com a impressão, de que isto, ocorre, desde sempre.
Gosto de abrir a janela e sentir o frescor de uma ainda madrugada. Amo poder, receber silenciosa, os pássaros que em bandos se chegam, fazendo suas festas matinais, até mesmo não se intimidando em amanheceres chuvosos.
Nestes casos em particular, deleitamo-nos com o cheirinho de terra molhada, da grama fresquinha, dos coqueiros gotejantes, do orvalhar de cada flor, que podemos usufruir.
Gosto de poder apreciar, através da janela, o dia ir se abrindo pouco a pouco, fazendo-me lembrar de minha própria vida que, também pouco a pouco, sem qualquer trauma ou precipitação, foi se abrindo para os novos, sempre surpreendentes.
Gosto de apreciar o sol, ora tímido, ora afoito, ir se apoderando das flores, folhas e frutos, enxugando-os com seu poderoso manto dourado, fazendo-me de repente, levantar e ir me render ao seu fascínio, deixando-me agasalhar por ele em uma entrega espontânea, tal qual foi com cada uma de minhas entregas por esta minha vida à fora que, de tão gratificantes, se tornaram eternas.
Que maravilha é viver!
terça-feira, 14 de junho de 2011
O TEMPO PASSA
Parece que foi ontem… É assim que surpreendidos, constatamos que o tempo passou desde que, fizemos isto ou aquilo.
Por total autoproteção, deixamos o tempo correr, dando a nós mesmos a impressão que não estamos percebendo, mas lá no fundinho, bem sabemos de sua velocidade, até porque, o físico alerta e o espelho mostra, inexoravelmente cruel, as marcas deste tempo sorrateiro que a ninguém perdoa.
E aí, diante desta “suposta” surpresa, só nos resta o consolo do tempo já vivido, buscando nele, aqueles em que fomos absolutamente felizes. E se em meio a esta busca, formos invadidos por lembranças de tempos tristes, que, fechemos então os olhos, balancemos rapidamente a cabeça, espantando-as com veemência, porque afinal, se não podemos resgatar do tempo, tão somente, lembranças, que sejam pelo menos as boas, somente aquelas que nos fazem sorrir.
Bem, estou escrevendo sobre o tempo, porque hoje, foi um daqueles dias em que me olhei no espelho bem de pertinho, descobrindo novas rugas, medindo os pneuzinhos, apertando minha papinha, alisando meu pescoço, sentindo minha pele, minha vida, minha alma.
Fixei-me nos meus olhos que, emocionados se umedeceram, talvez por um tempo, que eu quisera ter agarrado e não deixado passar.
Mas ele passou... E em meio a está constatação um pouco melancólica, penso então que ainda bem, sinal de vida vivida, sinal de mais vida ainda à viver.
Penso então, nas boas e saudáveis gargalhadas, que certamente ainda darei, pois se o tempo passou me fazendo velha, enrugando a pele, fazendo cair a bunda, deixou-me intacto o bom humor e uma imensa vontade de viver.
Portanto, se o tempo é malvado e se sabe como ninguém, ser cruel, também sabe ser generoso, amigo e piedoso, me permitindo ainda de quebra, recordar mais que qualquer alguém, a fabulosa vida que já vivi.
E como sou abusada, Jamais me satisfazendo com pouco, faço troça da velhice e sonho como uma jovem.
Por total autoproteção, deixamos o tempo correr, dando a nós mesmos a impressão que não estamos percebendo, mas lá no fundinho, bem sabemos de sua velocidade, até porque, o físico alerta e o espelho mostra, inexoravelmente cruel, as marcas deste tempo sorrateiro que a ninguém perdoa.
E aí, diante desta “suposta” surpresa, só nos resta o consolo do tempo já vivido, buscando nele, aqueles em que fomos absolutamente felizes. E se em meio a esta busca, formos invadidos por lembranças de tempos tristes, que, fechemos então os olhos, balancemos rapidamente a cabeça, espantando-as com veemência, porque afinal, se não podemos resgatar do tempo, tão somente, lembranças, que sejam pelo menos as boas, somente aquelas que nos fazem sorrir.
Bem, estou escrevendo sobre o tempo, porque hoje, foi um daqueles dias em que me olhei no espelho bem de pertinho, descobrindo novas rugas, medindo os pneuzinhos, apertando minha papinha, alisando meu pescoço, sentindo minha pele, minha vida, minha alma.
Fixei-me nos meus olhos que, emocionados se umedeceram, talvez por um tempo, que eu quisera ter agarrado e não deixado passar.
Mas ele passou... E em meio a está constatação um pouco melancólica, penso então que ainda bem, sinal de vida vivida, sinal de mais vida ainda à viver.
Penso então, nas boas e saudáveis gargalhadas, que certamente ainda darei, pois se o tempo passou me fazendo velha, enrugando a pele, fazendo cair a bunda, deixou-me intacto o bom humor e uma imensa vontade de viver.
Portanto, se o tempo é malvado e se sabe como ninguém, ser cruel, também sabe ser generoso, amigo e piedoso, me permitindo ainda de quebra, recordar mais que qualquer alguém, a fabulosa vida que já vivi.
E como sou abusada, Jamais me satisfazendo com pouco, faço troça da velhice e sonho como uma jovem.
MAIS UM ANO DE VITÓRIAS
Em abril de 2004, plantamos a primeira sementinha do Jornal Variedades no solo fértil ITAPARICANO, tendo em nossas intensões, desenvolver um trabalho sério, que nos propiciasse um ganho respeitoso, onde pudéssemos exercer a nossa profissão com dignidade, indo mais além, na proposição de nos transformarmos em um elo de comunicação entre os Municípios de Itaparica e Vera Cruz.
Em um trabalho de diferenciação, fugindo dos padrões habituais de qualquer atividade comercial, buscamos nos inserir no seio da sociedade, antes de tudo como membros efetivos de uma enorme comunidade que é a nossa Ilha como um todo, que, respondeu imediatamente, nos acolhendo fraternalmente.
Não houve um momento sequer em que nos sentíssemos, como estranhos no ninho, muito pelo contrário, fomos e somos a cada instante, alvos de apoio, solidariedade, reconhecimento e homenagens.
Nesta linda trajetória de 84 edições, fomos conhecendo pessoas incríveis que certamente nos ofereceram a bendita oportunidade de nos fazer pertencer a este lugar espetacular e, a cada uma delas que com suas participações financeiras, possibilitaram a nossa existência como Jornal , agradecemos, rogando a Deus, forças para continuarmos com o nosso trabalho, assim como saúde para continuarmos a merecer e desfrutar do prazer de morar e conviver nesta Ilha que aprendemos a amar como nossa também.
Aqui, como cidadã, jornalista, escritora, mulher e socialista apaixonada, venho recebendo as maiores homenagens de minha vida, até mesmo, em 29 de Março de 2010, me eternizando honrosamente, como membro da academia de letras do Recôncavo baiano,ALER, ocupando a cadeira número 16, cujo patrono é o ilustre educador baiano, Ernesto Carneiro Ribeiro, assim como minha família que ao longo dos quase 10 anos que por aqui aportamos vem recebendo o carinho e o apoio para que vivamos com a mais pura e decente, dignidade.
E é por esta razão que subimos nos palanques políticos, sem ““ medo de sermos felizes “” e sem partidarismos exclusivistas, deixando falar mais alto os nossos corações de seres humanos apenas gratos que, desejam ajudar a construir um sistema político mais humano, fora dos padrões convencionais que, eleve a Ilha de Itaparica ao nível que ela merece, sendo alvo dos elogios pela grandeza que se permite construir e manter e pela altives, pioneirismo e grandeza de seu povo e seus políticos.
Desejamos e participamos o mais ativamente possível, unicamente para termos a alegria suprema de vermos os nossos jovens, recebendo reais oportunidades, assim como o nosso povo sendo naturalmente amparado nas suas mais primárias e fundamentais necessidades.
É tão pouco o que se precisa fazer, mas ao mesmo tão complexo, fazê-lo.
Cada editorial que escrevemos ou palavras que proferimos, na realidade é uma prece, um pedido de socorro, para que a providência divina, nos oriente a todos, principalmente aos líderes de nossa Ilha, para que a cada dia se tornem mais sensíveis e consequentemente mais atentos as prioridades de todos nós.
Por mais veemente que nos coloquemos, sabemos de ante não que este é um processo de restauro, lento e gradativo, onde passo a passo e até mesmo cometendo excessos, vai-se cortando vícios e posturas inadequadas, aonde através dos votos individuais e da consciência cidadã, vai-se aos poucos separando os joios do trigo e se vá encontrando o equilíbrio necessário, aonde todos possam ganhar de uma forma justa e humana.
Agradecemos, portanto, a tolerância pelos nossos palpites, pela audácia de nossas intromissões e acima de tudo, agradecer, por jamais nestes anos que se seguiram, terem fechados suas portas aos nossos apelos comerciais para que a variedade em sua familiar estrutura pudesse vir a público, transformando-se também passo a passo, entre erros e acertos, no arquivo histórico dos maiores acontecimentos, sociais e políticos, exclusivamente direcionado a Ilha.
Dizer mais o que então, se não, muito obrigado.
Em um trabalho de diferenciação, fugindo dos padrões habituais de qualquer atividade comercial, buscamos nos inserir no seio da sociedade, antes de tudo como membros efetivos de uma enorme comunidade que é a nossa Ilha como um todo, que, respondeu imediatamente, nos acolhendo fraternalmente.
Não houve um momento sequer em que nos sentíssemos, como estranhos no ninho, muito pelo contrário, fomos e somos a cada instante, alvos de apoio, solidariedade, reconhecimento e homenagens.
Nesta linda trajetória de 84 edições, fomos conhecendo pessoas incríveis que certamente nos ofereceram a bendita oportunidade de nos fazer pertencer a este lugar espetacular e, a cada uma delas que com suas participações financeiras, possibilitaram a nossa existência como Jornal , agradecemos, rogando a Deus, forças para continuarmos com o nosso trabalho, assim como saúde para continuarmos a merecer e desfrutar do prazer de morar e conviver nesta Ilha que aprendemos a amar como nossa também.
Aqui, como cidadã, jornalista, escritora, mulher e socialista apaixonada, venho recebendo as maiores homenagens de minha vida, até mesmo, em 29 de Março de 2010, me eternizando honrosamente, como membro da academia de letras do Recôncavo baiano,ALER, ocupando a cadeira número 16, cujo patrono é o ilustre educador baiano, Ernesto Carneiro Ribeiro, assim como minha família que ao longo dos quase 10 anos que por aqui aportamos vem recebendo o carinho e o apoio para que vivamos com a mais pura e decente, dignidade.
E é por esta razão que subimos nos palanques políticos, sem ““ medo de sermos felizes “” e sem partidarismos exclusivistas, deixando falar mais alto os nossos corações de seres humanos apenas gratos que, desejam ajudar a construir um sistema político mais humano, fora dos padrões convencionais que, eleve a Ilha de Itaparica ao nível que ela merece, sendo alvo dos elogios pela grandeza que se permite construir e manter e pela altives, pioneirismo e grandeza de seu povo e seus políticos.
Desejamos e participamos o mais ativamente possível, unicamente para termos a alegria suprema de vermos os nossos jovens, recebendo reais oportunidades, assim como o nosso povo sendo naturalmente amparado nas suas mais primárias e fundamentais necessidades.
É tão pouco o que se precisa fazer, mas ao mesmo tão complexo, fazê-lo.
Cada editorial que escrevemos ou palavras que proferimos, na realidade é uma prece, um pedido de socorro, para que a providência divina, nos oriente a todos, principalmente aos líderes de nossa Ilha, para que a cada dia se tornem mais sensíveis e consequentemente mais atentos as prioridades de todos nós.
Por mais veemente que nos coloquemos, sabemos de ante não que este é um processo de restauro, lento e gradativo, onde passo a passo e até mesmo cometendo excessos, vai-se cortando vícios e posturas inadequadas, aonde através dos votos individuais e da consciência cidadã, vai-se aos poucos separando os joios do trigo e se vá encontrando o equilíbrio necessário, aonde todos possam ganhar de uma forma justa e humana.
Agradecemos, portanto, a tolerância pelos nossos palpites, pela audácia de nossas intromissões e acima de tudo, agradecer, por jamais nestes anos que se seguiram, terem fechados suas portas aos nossos apelos comerciais para que a variedade em sua familiar estrutura pudesse vir a público, transformando-se também passo a passo, entre erros e acertos, no arquivo histórico dos maiores acontecimentos, sociais e políticos, exclusivamente direcionado a Ilha.
Dizer mais o que então, se não, muito obrigado.
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