domingo, 25 de dezembro de 2011

PREMISSAS BÁSICAS...

           Partindo da premissa básica de que a primeira intenção que um professor deva ter em sua natureza de pessoa humana, seja justo uma tendência predominante de particular interesse por tudo quanto possa representar vida, crê-se, então, que existirão subsídios cognitivos suficientes para que haja uma real integração absorciva entre ele e o tudo mais, independentemente de haver qualquer formação, o que dará, assim, à criatura em questão, respaldos continuados, estímulos e conseqüentemente equilíbrio necessário para identificar, compreendendo, os graus diferenciados em termos não só intelectuais, como culturais e sistêmicos com os quais precisará conviver no cotidiano da sala de aula.


            Através dessa sensibilidade perceptiva, a criatura promoverá um intercâmbio no qual as unidades se adequarão à formação de conjunto, abraçando interesses nos quais poderão, em graus diferenciados, desenvolver a fração intelectual, assim como a construção lenta e gradativa do desenvolvimento de um corporativismo saudável e altamente produtivo.


            O sentido da pedagogia aplicativa dos tempos atuais, onde o clímax constante é a instantaneidade, exige uma dinâmica participativa onde o conjunto de unidades diferenciadas se concentrem em pontos, estimulando o senso comum, assim como corroborando para o despertamento da permanência em grupos, realçando a importância dessa interação que, afinal, é inerente à criatura humana, que ao longo de sua história mostrou-se por todo o tempo ser um ser curioso e criativo e, acima de tudo, um animal que privilegia a sua permanência em grupo.


            O professor deverá, portanto, possuir como primeiro predicado profissional o senso de responsabilidade agregativa.


            É claro que haverá os céticos que colocarão a prática educativa como mais uma ação guiada, acima de tudo, pelo conhecimento técnico, e talvez essa visão pragmática represente exatamente as causas pelas quais os relacionamentos professor x aluno, e ambos x escola tenham perdido o senso equilibratório, absolutamente necessário a quaisquer outros relacionamentos que as pessoas precisem manter ao longo de suas existências.


            Argumento, portanto, ser enganoso pensar que os efeitos da convivência escola x sala de aula x professor x colegas se restrinjam ao período de permanência na unidade a que se destina, da mesma forma em relação ao tudo o mais, pois nada se limita e tudo se completa, ficando, portanto, a formação de convívio social como base e pilar não só do delinear identificável de cada criatura humana, como determinante quanto à qualidade adaptativa enquanto unidade participativa de um grupo em especial ou de grupos generalizados de simples intercâmbio de convivência sistêmica.


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