E aí, começamos a amadurecer emocionalmente, quando, somos capazes de analisar nossas atitudes, avaliando os danos que as mesmas causaram em nós e naqueles com os quais convivemos, já que reconhecidamente, somos todos em graus diferenciados, egocêntricos camuflados ou não, mas todos, egoístas o suficiente para depositar no outro ou(os), a responsabilidade seja lá, do que for, cabendo-nos tão somente, o papel da vítima, já que justificamos nossas ações, apenas como reações estimuladas pelas ações do outro.
Todavia, quando abrimos a nossa mente para nela deixarmos adentrar conhecimentos cognitivos mais verdadeiros, numa busca carinhosa pessoal de evolução humana, aos poucos as usuais máscaras usadas, vão sendo retiradas uma a uma, deixando a face real se mostrar, fazendo doer, envergonhando e até assustando, mas por outro lado, liberta.
Descobrimos palmo a palmo em nossa mente, o quanto sempre fomos em partes gigantescas, responsáveis pelos danos e consequentes perdas que sofremos e fizemos outros sofrerem, tão somente, pelo excesso de perspectivas, vaidades e narcisismos que depositamos no alvo que tenha despertado nossa irrefreável cobiça.
Portanto, não basta desfolharmos uma margarida, como se viver fosse um apenas campo florido do que queremos...
Afinal, pode até parecer, mas nem sempre o outro se encontra na mesma intensidade vibratória que nós...
Regina Carvalho- 13.8.2024 Itaparica
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