quinta-feira, 1 de agosto de 2024

SEM QUALQUER CERIMÔNIA

Não sei para você que me lê, mas para mim, rever pessoas, cujas presenças em algum momento me deram prazer, é e será sempre um brinde da vida e se esse reencontro vier acompanhado de sorrisos largos e abraços calorosos, meu Deus, que maravilha!

O dia de ontem, se me trouxe preocupações e até, instantes de profunda impaciência, manifestação emocional que fazia tempo eu não sentia, mas como compensação bendita, trouxe-me também encontros incríveis, sem esquecer da atenção especial que recebi no atendimento do banco e na padaria do Jadilson, através de seus funcionários que jamais economizaram sorrisos e atenções especiais a esta senhorinha, fazendo com que mais uma vez, eu pudesse comprovar o quanto, a minha Itaparica é repleta de pessoas amigáveis e no quanto, cada uma delas, reforça o meu senso de pertencimento.


Receber um abraço afetuoso e espontâneo, logo pela manhã no saguão do Bradesco de Dona Luiza do Alto do Santo Antônio, que eu já não via, fazia tempos, foi um presente inesperado. Esse encontro, trouxe-me por instantes, as lembranças do calor humano que me cercou, enquanto estive a frente de meus programas na Rádio Tupinambá, onde então, conheci bem mais intimamente, a alma da cidade.

Mas não acabou por aí, no final da tarde, as voltas com umas comprinhas na padaria e como sempre reclamando com a Baia, o quanto o meu Roberto me faz falta, afinal, ela bem sabe que ele, supria as minhas deficiências, quanto as mais primárias atividades cotidianas, mas aí, alguém chama o meu nome e lá estava outra pessoa incrível, era o Paulo Pena, angolano apaixonado como eu por esta cidade e que havia voltado de longas férias em Portugal.

Pronto, um caloroso abraço me arrastou carinhosamente para um cafezinho ao som de uma bela melodia e um rápido, mas adorável papo em sua casa que aliás, fica bem pertinho da padaria.

Elegância, educação, senso de fraternidade e encontro de afinidades, independem de contas bancárias, cor da pele ou, seja lá mais do que for, e eu, como privilegiada que pouco saio de meu reduto íntimo de verdes, pássaros e borboletas, quando, o faço, sou brindada com presentes humanos, que me completam e me fazem acreditar que a humanidade ainda tem jeito...

Penso então, que quando nossas vibrações são amorosas e conciliadoras, o universo através de suas benditas energias, nos presenteia sem qualquer cerimônia.

Regina Carvalho- 01.8.2024 Itaparica

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