sexta-feira, 19 de abril de 2024

NEM PARA ESTERCO HÃO DE SERVIR...

A ruminação é o ato de regurgitar o bolo alimentar à boca, remastigando-o demoradamente, de modo a propiciar maior fragmentação das partículas, o que favorece a ação dos microrganismos para o melhor aproveitamento do alimento no rúmen e propicia a passagem das partículas não digeridas para adiante no trato digestivo.

De repente, neste anoitecer, sozinha em meio as minhas lembranças, assustei-me, afinal, em dado momento comparei-me a uma vaca ruminante.

Como pode isso, dona Regina?


ELEGÂNCIA, ONDE ESTÁS QUE NÃO TE ENCONTRO?

Pra ver e ser visto, esta era a pegada da hora de minha infância e adolescência, quanto aos cuidados com a aparência, afim de se ir à rua, mesmo que o destino fosse a padaria, ali, logo na esquina. 

Ainda posso escutar minha mãe dizendo na porta do meu quarto; “chega menina, você só vai na padaria”...

Havia um apuro no que vestir e para tanto, não se precisava ser de uma classe abastada financeiramente, apenas o capricho pessoal era parte integrante do cotidiano.


quinta-feira, 18 de abril de 2024

BOROGODÓ e o tudo de bom...

Abro os olhos e algo assoprou em meus ouvidos BOROGODÓ e aí, como sei o que significa, questiono-me, afinal, como pensar nesta síntese absolutamente irresistível, antes mesmo de sair da cama e escovar os dentes?

Pois é, pra você que não conhece a sua definição, Borogodó é uma expressão brasileira coloquial relacionada a qualidades ou encantos de um indivíduo, tornando-o atraente de certa forma. A palavra borogodó pode ser usada para descrever algo que tem um toque especial, uma magia ou aquele “algo a mais” que nos cativa.


quarta-feira, 17 de abril de 2024

DESPERTADA PELA REBIMBOCA DA PARAFUSETA

Minha mente realmente sempre foi muito esquisita e devido as constantes reações negativas, certamente, fui ao longo de grande parte de minha juventude, camuflando essa curiosidade que me levava bem distante do óbvio convencional e aprendendo a calar-me, afinal, era mais seguro para a também garota mulher romântica que reconhecia a própria insegurança emocional e da sempre precisão de se sentir amparada.

Portanto, nem mesmo os mais chegados tinham acesso ao manancial de conhecimentos que era armazenado e assim, vez por outra, devido a falta da devida organização, a porta da espontaneidade que também sempre foi uma marca de minha forma de ser, deixava vazar aqui ou acolá e aí, o bicho pegava ...

Incomum, estranho este meu comportamento?


terça-feira, 16 de abril de 2024

ESTRANHO NO NINHO?

A boazinha, educada e geralmente cordata Regininha é lenta para muitas funções, todavia, quando o assunto é confiabilidade, jamais segui opiniões alheias, aparências ou qualquer seguimento que não fosse a coerência de palavras em relação as posturas, sem qualquer ilusão de perfeição ou santificação e, pra tanto, preciso de tempo para observar e tirar minhas conclusões.

Confesso que em algumas ocasiões, passei a apreciar pessoas sem qualquer maior credibilidade, justo por pura intuição e esta, é inexplicável, preferindo acreditar que são fios das afinidades, como ocorreu em relação ao ex sucessivo deputado do PTB Roberto Jefferson, capaz de ir até a maior instância em defesa de suas convicções.


CHOVE LÁ FORA

 CHOVE LÁ FORA e com certeza, no meu coração também...

Busco nas lembranças, quando, exatamente fomos adentrando na banalidade, fazendo dela, nossa acompanhante cotidiana e vou mais além, tento encontrar o dedo que apertou o gatilho que disparou a primeira bala que matou sem piedade os limites que norteavam as convivências, que as mantinham sob um certo controle, longe de ser perfeita e há muito precisando de reparos, mas jamais, merecedora de uma execução tão sumária.

Penso então, que com a morte dos limites, matou-se também a tolerância e o respeito, popularizando-se o “vale tudo” e o “não estou nem aí”...

Matar e morrer, ludibriar para se dar bem, agredir e usar o outro, como parte primordial do jogo do ganho a qualquer preço, passaram a ser temas corriqueiros de filmes, novelas, jogos e reality shows, num gratuito curso invasivo e intensivo, oferecido pelas grandes mídias de cá, ou de qualquer outro lugar deste mundo globalizado sem rosto personalizado, sem tradição que o defina.

E aí, fazer o quê, além de registar com minha escrita a dor que me domina desde sei lá, quando...

Nesta terça-feira que dedico amorosamente ao meu adorável São Jorge, meu Ogum na intimidade, rogo bênçãos para a humanidade, que num crescente, até em nome de Deus, se justifica, afim de matar ou morrer pelas banalidades de seus parcos entendimentos em relação ao gigantismo da vida.

Regina Carvalho- 16.04.2024 Itaparica



segunda-feira, 15 de abril de 2024

Ufa!!!

Que dia movimentado, cruz credo...

Para quem fica a maior tarte do tempo recolhida no paraíso, hoje foi um dia atípico, mas tranquilo e resolvi tudo que precisava e anda tendo como companhia a amiga Tereza, sempre pronta a ser solidária sem olhar a quem e isto, é simplesmente fabuloso.

Comecei o dia perdendo um texto e acreditem, dói e eu jamais me acostumarei com a minha total inexperiência em se tratando de computador, todavia, chorar pelo leite derramado, nem pensar, portanto, cá estou diante do “bichinho”, teimosamente escrevendo ao som de Nina Simone que meu adorável amigo Sergio Parmera me enviou logo pela manhã, e que só agora, estou me dando ao desfrute de ouvir.


NEM PARA ESTERCO HÃO DE SERVIR...

A ruminação é o ato de regurgitar o bolo alimentar à boca, remastigando-o demoradamente, de modo a propiciar maior fragmentação das partícul...