... é o mesmo que plantar e colher, reservando as raras exceções que ocasionalmente podem ocorrer na ida de qualquer pessoa e foi, pensando nesta lógica existencial, que escrevi em anos passados, em meio a um turbilhão de emoções, perdas e dores, as minhas dúvidas, incertezas, buscando inspiração, amparo, mas acima de tudo, entendimento não só de minha vida sistêmica em relação ao meu bem estar emocional, mas, principalmente de como eu deveria equaciona-las dali em diante, fosse buscando oportunidades que me abrissem as portas para uma nova paisagem, fosse permanecendo quieta, apenas, conformando-me, como tantas vezes, já o fizera, adequando-me as circunstâncias que se mostravam apesar dos pesares, cômodas e seguras.
Foram dois longos anos de profundos mergulhos cognitivos que em muitas ocasiões, pensei que me rasgavam a alma e a mente...
Qual nada, tudo resistência absolutamente previsível oriunda do medo, forçando que eu desistisse de tentar achar as respostas, já que sabedora das responsabilidades advindas de qualquer das decisões, teria que por elas, responder sem inúteis chorumelas.
Quanto aprendizado, quantas luzes se acenderam em minha mente, quanto peso fui deixando pelo caminho, quanta liberdade fui resgatando, quantos sorrisos, quanta paz...
“A vida que não é examinada, não vale a pena ser vivida.” Sócrates
Regina Carvalho- 02.10.2024 Itaparica
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