Vira e mexe, minha inquieta natureza arrasta meus pensamentos reflexivos para a necessidade da união da família com a escola, não apenas em situações pontuais como ocorre normalmente através das reuniões preestabelecidas.
Como mãe, professora, jornalista e contínua estudante das filosofias direcionadas aos comportamentos sociais/ emocionais das criaturas humanas e que atravessou décadas observando, analisando, comparando as transformações comportamentais da sociedade em seu todo, cheguei há muito a conclusão pessoal de que sem que se unam em uma real parceria, nada de consistente se desenvolverá, quanto a formação ética, moral, afetiva das crianças e adolescentes de nossas cidades que se reflita numa real e progressista evolução crítica de cada futuro cidadão.
Os modelos apresentados, até então, mostraram-se ineficientes, justo por caminharem separadamente com atribuições distintas e sem maiores comprometimentos, já que se estigmatizou responsabilidades desassociadas e que, quando, associadas aos complexos movimentos oriundos de outras culturas e de uma realidade dura e incontestável, o resultado final, transforma-se num fraco e quase inexistente exemplo prático de formação educacional, tornando-se cama feita para que se deite a violência, a alienação e a corrupção de todos os níveis e apresentações.
No tocante ao ensino público de acordo com a pesquisa estatística apresentada pelos MEC e INEP em 2024, foram registrados 47,1 milhões de estudantes, distribuídos em 179,3 mil escolas, considerando todas as etapas educacionais. Houve uma redução de 0,5% nas matrículas, em comparação a 2023, o que corresponde a 216 mil alunos a menos. A rede pública teve uma queda de cerca de 310 mil matrículas nesse quesito. Por outro lado, a rede privada expandiu 1%. Portanto, é possível observar o peso que a educação representa no contexto social do país, necessitando além das políticas púbicas de sustentabilidade das famílias, através de repasses financeiros e do aumento de verbas direcionadas as escolas, que haja uma reforma pedagógica que abrace estas famílias de forma efetiva, pois, na realidade, as mesmas continuam sem amparo de sustentabilidade moral e ética em relação as suas responsabilidades na educação, quanto a sua efetiva aplicação pratica.
Creio que a educação precisa se manter erguida e estruturada através de um tripé nas cidades onde a Assistência Social e a saúde, estejam interligadas em ações únicas, direcionando programas que abranjam cada família, em uma única ação de amparos, direcionamentos e cobranças sistematizadas, afim de se melhorar os resultados finais de cada etapa educacional, tanto nas escolas como nos lares brasileiros, além de concentrar as secretarias, hoje verdadeiros cabides de pagamentos de campanha, inchadas e dispersivas e consequentemente, ineficazes.
Falta interação participativa dos gestores com a educação, assim como requalificação em relação a uma nova visão de professores e do corpo educacional de cada unidade escolar. Afinal, a mobilização precisa ser além dos aumentos salariais.
Observe que sequer adentrei no quesito futura qualificação profissional, tema para ser discorrido em outra oportunidade.
Regina Carvalho- 23.7.2025 Tubarão. S.C
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