quinta-feira, 4 de julho de 2024

ESPERANDO JESUS...

Falácias com as quais, nos acostumamos, retóricas que soam bem em nossos ouvidos e que nos ajudam a manter a imagem que inventamos e adaptamos as múltiplas situações vivenciais, tão logo, venhamos a perceber que agrada e nos torna atraentes de alguma forma aos olhos e conceitos dos demais.

E dentre as infinitas possibilidades, já que somos criadores profícuos, algumas se assemelham e caem no gosto e nas também diversas necessidades da criatura humana, pois, não exigem maiores questionamentos, já que a bíblia e o Torah, na realidade, a depender da cultura que estejam sendo aplicadas, as consagram como verdadeiras.

E quem ousará questionar a Bíblia ou o Torah?


Partindo da premissa de que os livros sagrados, nada mais foram que sucessivas psicografias de Deus, oferecidas a determinados homens, de acordo com o seu critério avaliativo de merecimento, fato que nos leva a desconsideramos o também fato assertivo de que; “quem conta um conto, aumenta um ponto”, jogando literalmente por terra, qualquer possibilidade de dúvidas, afinal, quem ousará duvidar de Deus ou mesmo, dos escolhidos por ele?

Enquanto essas verdades são mantidas, todos os 10 mandamentos permanecem sendo violados sistematicamente, assim, como o do único deixado por seu filho Jesus, que de tão simples, mas ainda assim, desconsiderado, se tornou uma falácia com um único propósito de criar o medo nas mentes e almas humanas, pois, está sempre atrelado a retórica de que ele, “Jesus está voltando”, sugerindo um fim do mundo sempre eminente, onde os maus serão eliminados do reino de Deus e serão jogados ao fogo ardente do inferno, todavia, como o mundo sempre se mostrou infernal, tudo que restou foi a fé do retorno que pode ocorrer a qualquer instante e que, finalmente, exibirá um céu, onde a paz, faz morada a depender o dízimo que se possa oferecer.

Nada disso faz sentido se observarmos a vida a partir da nossa própria perfeição, afinal, somos uma ciência exata, uma máquina perfeita, capaz de sentir e extrair das demais perfeições, o céu de nossas vidas.

Que absurdo medo é este que nos impede de enxergarmos os paraísos deste mundo de meu Deus?

Mas para tanto, precisaríamos pensar, analisar, ponderar e finalmente, agir, buscando o possível de ser visto e sentido na realidade de sua apresentação, exigindo de cada ser humano, novas perspectivas seguidas de atitudes renovadoras.

Quem de verdade se sente capaz de abrir mão dos ouros reluzentes dos tolos, trazendo pra si, o poder do real comando de sua vida, sabedor da existência de um Deus bendito, amparando-o na sua jornada de vida e liberdade? Salmo 46.1

Provavelmente, só os loucos como eu...

Perdão se não posso esquecer do meu Deus que jamais foi embora e que incansavelmente, permanece me estimulando a enxergá-lo e a senti-lo, no tudo mais que me cerca.

Bom dia com a paz que cultivo no céu de minha vida...

Regina Carvalho- 04.07.2024 Itaparica

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