Ela é conquistada a partir de um esforço contínuo de, apenas, querer ser ou de espertamente perceber que apesar de toda a trabalheira é sempre altamente gratificante.
Ser feliz dá trabalho, mas ser infeliz, adoece, envelhece e escurece a nossa matéria, refletindo em todo o nosso ser, transformando-nos em seres de apenas casca frágil, facilmente rompível.
Ao se permitir o permanente duelo interior, entre o Deus sorridente e radioso, com a força devastadora do Diabo, cria-se uma simbiose doentia que flagela, tirando a capacidade da criatura humana em perceber que tudo pode ser simples e vantajoso, se assim ela o desejar, anulando suas resistências frente aos pastos alheios que lhes parecem sempre mais verdejantes.
O infeliz adoece se alimentando com o fel de tudo, deixando o néctar da felicidade para os poetas do cotidiano, criaturas passíveis de enxergar as belezas que sempre estão presentes, mesmo que camufladas.
Regina Carvalho- 11.01.2025 Itaparica
Ofereço este texto aos poetas em especial aos amigos Nasser Queiroga, Lurdez Castelhin e Cleuza Gimenez que sem fama ou glorias, são fontes de luz, aonde quer que suas inspirações em formas de poemas ou narrativas cheguem.
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